O crime aconteceu em 9 de março. Segundo as investigações, o autor invadiu a casa da ex sob efeito de bebida alcoólica e exigiu que ela pagasse parte dos custos do advogado que ele iria contratar para se defender de um processo movido pela própria vítima
Investigadores da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), por meio da Divisão de Apoio Logístico Operacional e do Departamento de Atividades Especiais (Dalope/Depate), deflagraram, nesta terça-feira (30/3), a operação Ponto Final e prenderam um homem de 45 anos por descumprir medidas protetivas contra a ex-companheira e esfaquear os enteados, de 17 e 21 anos.
O crime aconteceu em 9 de março. Segundo as investigações, o autor invadiu a casa da ex sob efeito de bebida alcoólica e exigiu que ela pagasse parte dos custos do advogado que ele iria contratar para se defender de um processo movido pela própria vítima.
De acordo com o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba, na ocasião, o homem passou a ameaçar a mulher, com quem manteve relacionamento por 10 anos. “Os dois filhos da vítima defenderam a mãe na discussão e foram agredidos com golpes de faca. O adolescente levou uma facada na coxa e o maior, no rosto”, detalhou. Feridos, os irmãos foram transferidos para o hospital.
Prisões
Em fevereiro do ano passado, o autor foi preso por ameaçar a ex-mulher. Pouco menos de um mês depois, ele ganhou a liberdade, mas voltou a descumprir as medidas protetivas e foi detido novamente em 5 de março. Após ser solto, desobedeceu mais uma vez a ordem judicial e, em abril, agosto de 2019 e janeiro deste ano, ele voltou a ameaçar a ex.
Após descumprir novamente as medidas protetivas, a 38ª DP instaurou um novo inquérito contra o autor pelos crimes de descumprimento de medida protetiva, ameaça (por três vezes) e lesão corporal (por duas vezes). A Justiça deferiu mandado de prisão preventiva em 22 de março, mas, durante o cumprimento, policiais não o encontraram em casa, na Colônia Agrícola 26 de Setembro. Na manhã desta terça-feira (30/3), o homem foi localizado e preso. Caso seja condenado, pode pegar até cinco anos de prisão.