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Caso Henry: Dr.Jairinho é afastado de comissão na Câmara Municipal do Rio

Câmara Municipal do Rio de Janeiro destitui o vereador de Comissão de Justiça. Polícia diz já ter provas suficientes

(crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Fotos Publicas)

Preso em razão da morte do menino Henry Borel, o vereador Dr. Jairinho foi exonerado da Comissão de Justiça e Redação da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado, alegou, entre os motivos para o afastamento, a expulsão do vereador do partido Solidariedade. Jairinho está no quinto mandato como vereador no Rio de Janeiro. Ele iniciou a carreira política em 2004, quando foi eleito com 27 mil votos pelo PSC.

Em 8 de abril, Jairinho foi expulso do Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores, por unanimidade. Os vereadores também decidiram solicitar ao Judiciário os autos da investigação que determinaram a prisão para uma “possível representação contra o parlamentar”. Dr. Jairinho pode ser o primeiro vereador a ser cassado pela Câmara Municipal carioca.

O suspeito está em prisão temporária desde o dia 8 no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio. A prisão temporária tem validade por 30 dias. Monique Medeiros, mãe de Henry e namorada de Jairinho, está presa no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói.

Ontem, em entrevista à rádio CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia do Rio de Janeiro, Antenor Lopes, afirmou que o inquérito deve ser concluído esta semana. Ele comentou o comportamento de Monique Medeiros, que reivindica a realização de um novo depoimento. “A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, disse o delegado.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou ao Correio que novos depoimentos dependem da decisão do delegado Henrique Damasceno, que preside o inquérito na 16ª Delegacia de Polícia. “As investigações sobre o caso estão em sigilo e seguem em andamento pela 16ª DP (Barra da Tijuca). Sobre a necessidade de ouvir ou não qualquer pessoa envolvida no fato, a avaliação cabe ao delegado que preside o inquérito policial”, informou a Secretaria de Polícia do Rio de Janeiro (Sepol).

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