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UE irá mudar forma de controle de turistas (e afetar brasileiros)

O chamado Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem valerá para todos os extracomunitários que não precisam de visto, incluindo brasileiros

Bandeira da União Europeia na frente do Parlamento da cidade francesa de Estrasburgo; bloco ganha Prêmio Nobel da Paz (Geoges Gobet/AFP/VEJA/VEJA)
Bandeira da União Europeia na frente do Parlamento da cidade francesa de Estrasburgo; bloco ganha Prêmio Nobel da Paz (Geoges Gobet/AFP/VEJA/VEJA)

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, confirmou nesta quarta-feira que o bloco começará a registrar turistas que entrarem em suas fronteiras, incluindo brasileiros. O sistema será proposto pelo poder Executivo da União Europeia até o próximo mês de novembro e terá como objetivo combater o terrorismo em seus países-membros e a pior crise migratória desde o fim da II Guerra Mundial.

“Quando uma pessoa entrar na UE, ela será registrada, assim como lugar, data e motivo da viagem. Esse novo sistema automatizado nos dirá quem está autorizado a transitar pela UE “, disse Juncker, durante uma sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França. O chamado Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (Etias, na sigla em inglês) valerá para todos os cidadãos extracomunitários que não precisam de visto para entrar no Espaço Schengen — área de livre circulação de pessoas dentro do bloco —, incluindo brasileiros.

O modelo é similar ao adotado nos Estados Unidos e coletará dados dos viajantes antes do embarque, permitindo que Bruxelas determine se sua presença colocará a segurança no bloco em risco e, eventualmente, impeça sua entrada.

Essas informações serão passadas pelos próprios turistas, por meio do preenchimento de um questionário on-line. No entanto, ao menos por enquanto, Juncker não mencionou nenhuma taxa, mas especula-se que a União Europeia passará a cobrar 50 euros (186 reais) para cada extracomunitário que entrar em suas fronteiras.

(Com ANSA)

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