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Teto de benefícios do INSS sobe para R$ 7.087

Portaria confirmando reajuste de 10,16% foi publicada nesta quinta-feira pelo governo. Índice vale apenas para segurados que recebiam o pagamento em janeiro de 2021

INSS: tramitação da reforma da Previdência fez disparar em 115,4% o número de pedidos de aposentadoria recebidos nos primeiros três meses deste ano (Foto/Exame)

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)que recebem benefícios acima do salário mínimo terão reajuste de 10,16% na remuneração. Com o reajuste, o teto dos benefícios passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22. Portaria interministerial que reajusta os benefícios pagos pelo INSS foi publicada nesta quinta-feira pelo governo no “Diário Oficial da União”.

O reajuste de 10,16%, no entanto, vale apenas para quem estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro de 2021.

Já os segurados que começaram a receber benefícios do INSS a partir de fevereiro do ano passado terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Assim, o percentual de reajuste fica menor quanto mais tarde for a data de início do benefício. Veja abaixo:

  • Até janeiro de 2021: 10,16%
  • Em fevereiro de 2021: 9,86%
  • Em março de 2021: 8,97%
  • Em abril de 2021: 8,04%
  • Em maio de 2021: 7,63%
  • Em junho de 2021: 6,61%
  • Em julho de 2021: 5,97%
  • Em agosto de 2021: 4,90%
  • Em setembro de 2021: 3,99%
  • Em outubro de 2021: 2,75%
  • Em novembro de 2021: 1,58%
  • Em dezembro de 2021: 0,73%

Pela legislação federal, o índice de reajuste do benefício de aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo é definido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

Para os segurados que recebem o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a um salário mínimo.

Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários que recebem acima de um salário mínimo. Já para quem ganhava um salário mínimo, o percentual foi de 5,26%.

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