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Tesla conversível? Não, o teto só caiu no meio da estrada

Essa não é a 1ª vez que um carro da Tesla apresenta problemas de qualidade; em outras vezes, e eles explodiram

Modelo Y: carro perdeu o teto no meio da viagem (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Os carros da marca de Elon Musk, a Tesla, já passaram por algumas situações complicadas nos últimos anos. Mas, dessa vez, enquanto Nathaniel Galicia Chien dirigia com seus pais na estrada após adquirir um Model Y, ele teve uma surpresa: o carro virou um conversível.

Não, essa não é a nova aposta da fabricante americana, o que aconteceu foi que o teto do carro saiu do lugar e voou com o vento.

Em entrevista ao site americano The Verge, Chien afirmou que reparou em “alguns problemas no acabamento do veículo” minutos após a compra, mas que nunca imaginou que a situação aconteceria.

 

 

Essa não é a primeira vez que um modelo da Tesla apresenta problemas de qualidade. Em outras situações, ainda mais graves, carros chegaram a explodir por problemas na bateria. Em um ranking organizado pela consultoria americana J.D. Power, a Tesla foi a última companhia bem vista pelos consumidores. Até mesmo reclamações sobre cintos de segurança foram registradas.

Também ao The Verge, Chien afirmou que representantes da Tesla afirmaram que “ou o teto estava com problema, ou eles esqueceram completamente de selar o teto”. Eles ofereceram o conserto do Modelo Y de graça e dar a Chien e sua família um carro alugado durante o processo, mas eles não aceitaram — Chien acredita que os pais devem comprar outro veículo depois da situação perigosa.

A tecnologia por trás da Tesla

Com Maria Eduarda Cury

O Modelo Y, que custa 39 mil dólares, é uma das novas apostas da Tesla e pode chegar a 250 km/h — como a maioria dos SUVs. No Brasil, dez unidades foram encomendadas, com o preço de 450 mil reais.

No “dia da bateria”, em setembro deste ano, Musk anunciou novas versões que podem abaixar o valor  dos carros elétricos a longo prazo.

As novas baterias terão uma tecnologia sem abas e serão 6 vezes mais potentes do que as utilizadas antigamente pela empresa. Além disso, vão ter menos peças e 5 vezes mais energia do que suas antecessoras. As baterias terão um comprimento de 80 milímetros e um diâmetro de 45 milímetros.

A transição é uma grande mudança para a empresa, que atualmente utiliza baterias de ion de lítio com óxidos de alumínio e níquel da empresa japonesa Panasonic. Com o novo anúncio, a Tesla passará a produzir baterias em casa, o que, segundo Musk, deve diminuir o custo dos veículos elétricos e deixá-los, no limite, com o preço mais próximo de um modelo a combustão.

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