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Temer reúne equipe econômica e parlamentares em São Paulo

Presidente inteirino encontra os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e líderes do Congresso

Governo tem dificuldade para aprovar medidas de ajuste, como a renegociação da dívida dos Estados (Jorge William/Agência o Globo)
Governo tem dificuldade para aprovar medidas de ajuste, como a renegociação da dívida dos Estados (Jorge William/Agência o Globo)

O presidente interino Michel Temer convocou reunião em São Paulo nesta sexta-feira com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e líderes do Congresso. Segundo duas fontes do Palácio do Planalto, o encontro desta sexta-feira pretende agilizar a votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), o projeto de renegociação da dívida dos Estados e aumentos salariais, que são cruciais para a elaboração do Orçamento de 2017. Para isso, disseram as fontes, é preciso também buscar resolver o impasse com Estados do Nordeste.

A assessoria do deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo na Câmara, informou que a reunião quer definir uma estratégia para a aprovação do ajuste fiscal e terá a participação dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), e das cúpulas do Banco Central, Banco do Brasil e do BNDES.

O governo tem enfrentado dificuldades para aprovar medidas no Congresso Nacional, como a renegociação da dívida dos Estados, com resistência sobretudo dos governadores do Norte e Nordeste, que pedem mais concessões. O mercado financeiro tem dado respaldo ao ajuste, mas espera que Temer e sua equipe comecem a entregar efetivamente as medidas econômicas consideradas necessárias após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, previsto para o final deste mês.

O rombo no Orçamento proposto para o próximo ano é de 139 bilhões de reais e o cumprimento da meta depende de cerca de 55 bilhões de reais em receitas extraordinárias. Para especialistas, é um resultado difícil de ser alcançado.

(Com Reuters)

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