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Sob pressão, Baleia Rossi tenta conter dissidências e reduzir apoio a Arthur Lira

No PSB, apoiadores de Lira dizem que não há 16 de 31 assinaturas necessárias para aderir ao bloco de Baleia

 

O crescimento da dissidência a favor de Arthur Lira (PP-AL) no DEM abriu uma crise entre os dois principais caciques do partido (Montagem/Exame)

A menos de uma semana da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, a campanha de Baleia Rossi (MDB-SP) intensificou a operação para evitar mais “traições” a favor de Arthur Lira (PP-AL) que colocariam em risco suas pretensões. Baleia, apoiado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está sob risco de perder votos em diversos partidos de seu bloco, como o PSB, PSDB, DEM, MDB e PT, para Lira, candidato do presidente Jair Bolsonaro.

Uma das maiores fragilidades da campanha está no PSB — apoiadores de Lira dizem que não há 16 de 31 assinaturas necessárias para aderir ao bloco de Baleia. A cúpula do partido pressiona para que os parlamentares fiquem fiéis ao candidato do MDB, mas há cerca de 18 deputados simpáticos a Lira no partido, na contagem dos apoiadores do deputado do PP.

Contra orientação de Maia, onze deputados do DEM já declaram voto em Arthur Lira

O crescimento da dissidência a favor de Arthur Lira (PP-AL) no DEM abriu uma crise entre os dois principais caciques do partido, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e o presidente da legenda, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, dois antigos aliados. Onze deputados da sigla já afirmam que votarão em Lira, que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, e não em Baleia Rossi (MDB-SP), patrocinado por Maia.

Ainda há dois ministros do governo, Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura), que voltarão à Casa para votar no preferido do Planalto, somando 13 parlamentares. O DEM terá 30 votos na eleição, que ocorre na segunda-feira.

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