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Seis executivos viram réus em processo por cartel no Metrô de SP

Os réus são funcionários das empresas Alstom, Temoinsa, Tejofran e MPE.
Segundo o MP, valor de licitações sob suspeita é de R$ 1,75 bilhão.

Seis executivos de quatro empresas se tornaram réus na Justiça de São Paulo sob acusação de terem formado cartel e fraudado licitações para a reforma das linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô e modernização de 98 trens.

Agora são réus no processo César Ponce de Leon (Alstom), Wilson Daré, Maurício Memória e David Lopes (todos da Temoinsa), Telmo Giolito Porto (Tejofran) e Adagir Abreu (MPE), acusados de crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública.

Segundo denúncia do Minstério Público do dia 20 de maio, o valor das licitações sob suspeita de fraude é de R$ 1,75 bilhão.

O promotor Marcelo Mendroni denunciou os seis funcionários. Eles são acusados de agir em nome das companhias para formação de um cartel para reformar 98 trens, das linhas mais movimentadas do Metrô de São Paulo, a 1-Azul (51 composições) e 3-Vermelha (47 composições).

O MP diz que a concorrência que aconteceu entre os anos de 2008 e 2009, durante governo de José Serra, do PSDB, foi fraudada.

A juíza Cynthia Maria da Silva diz na decisão que “a documentação reunida pelo MP revela o envolvimento dos réus nos fatos criminosos sob apuração”.

Na denúncia oferecida pelo promotor Marcelo Mendroni são apresentadas como provas tabelas feitas pelas empresas acertando a divisão dos contratos.

A juíza negou, no entanto, o pedido feito pelo MP de prisão preventiva do executivo Cesar Ponce de Leon, que estaria fora do país. Na decisão, a juíza argumentou que o fato dele estar no exterior não demonstra perigo para as investigações.

Desde agosto de 2013, quando o MP começou a investigar o caso do cartel do Metrô e trens de São Paulo, foram feitas sete denúncias criminais. Até agora, a Justiça aceitou seis.

O MP está recorrendo contra a única denúncia que foi recusada.
O promotor do caso, Marcelo Mendroni disse que ainda prepara pelo menos outras duas ações contra os suspeitos.

g1

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