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Santa Maria: GDF investe em obras nas escolas da cidade

Sem o vaivém de alunos, por causa da pandemia de coronavírus, colégios da rede pública ganham reforço de manutenção e reparos 

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O maior investimento é justamente no CED 310, a partir de uma junção de verbas de Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) da escola e da Coordenação Regional de Ensino (CRE) – além de emendas parlamentares. Ao todo, mais de 900 alunos serão beneficiados diretamente pelas mudanças realizadas durante a pandemia.

A lista de melhorias na sede do colégio é grande. Inclui instalação de mobiliário em MDF na sala de recursos que acolhe alunos com deficiências, nas áreas administrativas e pedagógicas, e na biblioteca. Foram comprados três televisores, painéis e suportes. Armários foram revitalizados e remanejados – alguns, inclusive, doados – e 32 novas câmeras de monitoramento, instaladas.

Em fase final está a construção de uma praça, numa homenagem a uma servidora que faleceu recentemente, e a instalação de redes de proteção na quadra de esportes. “O tempo parou e resolvemos correr com as coisas. A gente lamenta a pandemia, mas conseguimos achar maneiras de tornar positivo, com recurso que chegou no tempo certo”, diz o diretor Wagner Lemos de Oliveira.

O montante direcionado ao colégio também é usado para melhorias na Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), onde o CED 310 é escola vinculante e atende 108 estudantes em cumprimento de medidas socioeducativas, de 13 a 19 anos. A gestão instalou armários nas salas de aula, onde os estudantes conseguem deixar todo o material e evitar revistas. “É um modo de humanizar a relação, impedindo constrangimento desnecessário.”

Estrutura e segurança
Na Escola Classe 203, são R$ 44.950 em investimentos para melhorar a estrutura, a segurança e a experiência dos 1.380 alunos – que têm entre seis e 14 anos. A primeira mudança está logo na entrada: o espaço para realização das horas cívicas semanais ganhou paisagismo com grama novinha, assim como a proximidade da quadra.

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O espaço vazio em função da pandemia também permitiu um reparo urgente sem precisar interferir no funcionamento da escola. Um vazamento no banheiro e bebedouro acima da cantina acabou interditando o espaço para o conserto, instalação do novo forro e pintura do refeitório. Com alunos ali, a iniciativa geraria transtornos, explica a diretora, Simone de Jesus Campos.

Outra novidade é que, quando voltarem, os pequenos terão nova modalidade de recreação, com instalação de oito chuveiros para serem aproveitados em dias secos. Os equipamentos vão substituir os tradicionais banhos de mangueira.

Para a gestora do colégio, a intervenção de maior destaque envolve segurança, com instalação de grades nas janelas das áreas administrativa e pedagógica. Foram R$ 12 mil só nisso. “Era prioridade havia cinco anos”, garante.

Conforto para crianças
No Centro de Educação Infantil 203 de Santa Maria, as salas vazias permitiram a troca do piso das oito salas de aula onde são alfabetizadas 352 crianças, de quatro e cinco anos. As placas adesivas desgastadas foram substituídas por uma cerâmica nova. A obra durou duas semanas – mas seriam necessários meses caso houvesse aulas presenciais.

“Estava perigoso porque vira uma lâmina, vai quebrando aos pedaços e há risco de tropeços e quedas”, conta a diretora, Catarina Soares Ferreira. “Agora está mais seguro, confortável e fácil de ser limpo. Nessa modalidade de ensino, é muito comum sentar no chão para atividades diárias, contação de histórias, brincadeiras”, ressalta.

A mesma mudança ocorreu na sala dos professores, que também terá ar-condicionado instalado. O equipamento também dará mais conforto para os alunos na sala multimídia.

Além disso, um novo bebedouro para encher garrafas foi adquirido e será instalado. Vice-diretora, Fernanda Freitas explica que esta já é preparação para prevenção do coronavírus com eventual retorno dos alunos.

Todas as intervenções representam um investimento de R$ 35.460 no colégio, com verbas de Pdaf, emendas parlamentares e Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Enfim, internet
O problema constante com conexão no Centro de Educação Infantil 210 estão perto do fim. Ali, onde há  411 alunos, de quatro e cinco anos, a escola conseguiu instalar toda a estrutura para garantir uma internet cabeada com R$ 7.098. Até agora, a rede wi-fi se limitava a uma única sala e prejudicava a rotina diária das áreas administrativa e pedagógica.

“Colocar uma rede cabeada é caro. Pedimos socorro à regional e juntamos recursos para conseguir”, diz a diretora, Maria Célia Mendes da Rocha. “Hoje em dia, internet é necessária para tudo. E os professores, claro, reclamavam. Quando as aulas presenciais voltarem, a conexão será possível até na última sala, a 33 metros de distância do modem”, ressalta.

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