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Quando tomar remédios (ou não)

Os brasileiros estão consumindo remédios de que não precisam e deixando de usar aqueles de que têm necessidade

Uma coisa é certa: o brasileiro detesta tomar remédios. No Brasil, uma de cada três receitas médicas sequer é aviada e vai parar na gaveta ou no lixo. Se a prescrição contém mais de três medicamentos, raras vezes são adquiridos e consumidos na totalidade, mesmo se forem gratuitos. Entre os portadores de doenças crônicas – como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, insuficiência cardíaca e arritmias – menos de 20% estão controlados no país, principalmente devido à não adesão ao tratamento contínuo.

Por outro lado, cresce absurdamente no Brasil o consumo de suplementos, vitaminas, hormônios e compostos ditos naturais, comprados sem recomendação médica, para os quais não existem comprovações de eficácia, ou há claras evidências de que são inócuos e alguns até nocivos à saúde.

Ciência para viver mais e melhor

Os brasileiros estão consumindo remédios de que não precisam e deixando de usar aqueles de que têm necessidade. Embora ninguém goste de tomar remédios, utilizá-los é a única forma de se beneficiar dos avanços da ciência para a cura ou controle das doenças e preservação da saúde.

As causas da não adesão às recomendações médicas são muitas, incluindo o custo dos remédios, efeitos colaterais, mas principalmente mitos e crendices. Em geral, homens temem a disfunção sexual e mulheres receiam engordar, mesmo que os remédios nada tenham a ver com isso.

O fato é que, entre as doenças cardiovasculares, não fazer o tratamento adequado pode determinar uma redução na expectativa de vida de dez ou mais anos.

Enfim, em relação aos males para os quais não há remédio, todos se queixam, mas quando existe tratamento eficaz para uma doença, poucos o utilizam.

marcus-malachias

 

 

                                                                            Quem faz Letra de Médico

Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Paulo Hoff, oncologista
Paulo Zogaib, medico do esporte
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil – cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista
Sergio Simon, oncologista

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