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Professores da rede pública entram em greve e algumas escolas amanhecem fechadas, no DF

Categoria e GDF não entraram em acordo por restruturação da carreira; entre reivindicação, está reajuste salarial. Sindicato espera que 80% dos 28 mil profissionais apoiem paralisação.

Anúncio de greve em portão de escola, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Os professores da rede pública do Distrito Federal iniciaram, nesta quinta-feira (4), uma paralisação que cobra a reestruturação da carreira da categoria. A greve foi decidida após os profissionais não entrarem em acordo com o governo do DF.

Atualmente, a rede pública de educação conta com 28 mil profissionais. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) espera que a greve tenha uma adesão de 80% da categoria. Em nota, o GDF disse que espera que os professores “voltem à mesa de negociação”.

A TV Globo esteve na porta de algumas escolas e encontrou situações diferentes em regiões da capital. Na Asa Sul, por exemplo, havia escola com portões fechados. Já em Samambaia, no Centro de Educação Infantil 210, a adesão à paralisação foi parcial.

“Alguns professores aderiram à greve, mas outros informaram que iam trabalhar normal. A professora dele avisou que ia vir e a gente trouxe ele para participar da aula”, disse Cristiano, pai de um aluno do colégio.

O sindicato alega ainda que o último reajuste concedido à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 8%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores, não é suficiente para repor “sequer a inflação do período”.

Entre os pedidos feitos pela categoria, estão:

  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

 

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