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Polícia Civil mira instituições sem fins lucrativos suspeitas de desviar recursos do GDF

Polícia Civil do DF deflagra operação contra corrupção nesta sexta-feira (12) — Foto: PCDF/Reprodução
Foto: PCDF/Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público do DF deflagraram, na manhã desta sexta-feira (12), uma operação para investigar um suposto esquema de desvio de verba do GDF por meio de parcerias com três instituições sem fins lucrativos.

As investigações apontam que esses institutos firmaram 31 termos de parcerias com o GDF desde 2019 somando repasses de R$ 21 milhões. No entanto, os policiais afirmam que apenas um desses projetos foi executado de forma adequada.

Esquema

De acordo com os investigadores, uma denúncia feita no início do ano passado apontou que três instituições eram geridas pela mesma pessoa, apesar de, formalmente, estarem no nome de diversas pessoas. Ainda segundo a denúncia, apesar do repasse integral feito pelo GDF, as instituições não teriam executados os projetos ou teriam os executados parcialmente

A Polícia Civil aponta ainda que essas três instituições contratavam sempre as mesmas empresas para as supostas execuções dos projetos. Os recursos eram repassados para essas empresas.

Ainda de acordo com as investigações, o grupo usava documentos falsos para realizar o contrato com o governo e realizar a simulação de pesquisa de preços. No caso dos projetos que foram parcialmente executados, diversos terceiros – apoio em serviços gerais, segurança, apresentações artisticas, ministração de cursos-não foram pagos de forma correta.

Enquanto isso, os gestores das instituições sem fins lucrativos costumavam ostentar veículos de luxo, objetos de grife e fazer viagens internacionais.

Os agentes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras e Vicente Pires. Os investigados também tiveram R$ 11 milhões bloqueados pela Justiça.

Segundo a Polícia Civil, os alvos são investigados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documento e lavagem de dinheiro. Se condenados, eles podem pegar até 24 anos de prisão.A operação desta sexta é uma parceria entre a Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR/DECOR) e a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (PRODEP/MPDFT).

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