18.5 C
Brasília
HomeÉ DestaquePazuello diz que vacinação começa "no dia D, na hora H"

Pazuello diz que vacinação começa “no dia D, na hora H”

Ministro da Saúde reforça que todos os estados receberão o imunizante simultaneamente, queixa-se das criticas contra atraso na imunização e diz que o Brasil será exemplo para todo o mundo

(crédito: Reprodução/Facebook)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reafirmou nesta segunda-feira (11/1), em visita a Manaus, que o país pode iniciar a vacinação em 20 de janeiro. Esta é a previsão otimista, já citada pelo general em outros momentos. Outros dois possíveis períodos previstos para início da imunização são entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, ou, o prazo mais distante, de 10 de fevereiro ao começo de março.

“Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação. A prioridade já está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo. Os grupos prioritários já estão distribuídos”, afirmou.

Pazuello ainda pontuou: “Os números já estão distribuídos pelas 3 hipóteses: 2 milhões, 6 milhões ou 8 milhões agora para janeiro. Sabe o que vai acontecer se forem 8 milhões? Nós vamos ser o país que mais vai vacinar no mundo, e quero ver o que vão dizer”. Ao falar em 8 milhões, o ministro considera 2 milhões da vacina de Oxford/Fiocruz e 6 milhões da do Butantan.

O ministro também voltou a minimizar o atraso do Brasil na vacinação contra a covid-19. “Somem quantas vacinas foram aplicadas no mundo. Sabe quanto dá? A cidade de São Paulo. Somando todas, China, Estados Unidos, Israel, tudo. Você imuniza uma grande cidade, o resto não. E a gente tem que ouvir que estamos atrasados porque a gente não comprou 500 mil doses da Pfizer com essas pequenas cláusulas?”, queixou-se. Até o momento, já foram aplicadas 24,1 milhões de doses no mundo, sendo 9 milhões na China e 6,7 milhões nos Estados Unidos, segundo levantamento do Our World In Data.

O ministro ressaltou que, com a doses importadas, não seria possível vacinar mais de uma cidade e, por isso, é preciso fabricar os imunizantes no Brasil. Dentro do país, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) irão fabricar vacinas contra a covid-19. No entanto, ambas as instituições já protocolaram pedidos para uso emergencial para uma quantidade de dosses que já foi ou será importada.

Na última sexta-feira (8), o Butantan protocolou oficialmente o pedido de uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac vindas da China, e no mesmo dia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez solicitação de uso emergencial de 2 milhões de doses importadas da Índia da vacina de Oxford/AstraZeneca.

No caso desta segunda, a Anvisa informou no fim de semana que os documentos entregues são suficientes, e a vacina segue em análise. Já para a CoronaVac, a agência informou que ainda faltavam dados necessários à avaliação e que havia solicitado mais documentos técnicos ao Butantan.

 

Veja Também