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No radar: Taxa de desemprego, Apple, balanços e o que mais move o mercado

Balanço da Apple desagrada investidores e exerce pressão sobre índice Nasdaq, em que os papéis da companhia têm forte peso

APPLE: as ações da empresa subiram mais de 2% nesta sexta-feira e chegaram a ser negociadas por pouco mais de 236 dólares / REUTERS/Thomas Peter/File Photo (Thomas Peter/Reuters)

Depois da recuperação impulsionado por dados da economia americana no dia anterior, os mercados globais retomam o tom negativo nesta sexta-feira, 30. Além da permanente preocupação com os efeitos dos confinamentos na Europa, os investidores repercutem negativamente o resultado corporativo da Apple. Na véspera, a ação chegou a cair mais de 5% no pós-mercado após a divulgação do balanço. A Amazon também não agradou os investidores em resultado trimestral e caiu mais de 2% o pós-mercado.

As duas companhias juntas representam mais de 20% do índice Nasdaq 100 e exercem forte pressão no, mais amplo, índice Nasdaq. Refletindo o pessimismo com as ações de tecnologia, o Nasdaq futuro caía mais de 1,5% no início da manhã desta sexta. Na Europa, os papéis do setor também eram negociados em queda. No continente, as bolsas oscilavam entre leves ganhos e perdas.

Taxa de desemprego

No Brasil, os investidores aguardam a divulgação da PNAD contínua pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, que deve revelar como tem comportado o mercado de trabalho no país. Na última edição da pesquisa, a taxa de desemprego havia ficado em 13,8%.

PIB na Europa

Na Alemanha, o PIB do terceiro trimestre surpreendeu positivamente as expectativas do mercado ao ficar 8,2% acima do registrado no segundo trimestre, enquanto o mercado esperava crescimento de 7,3%. Na comparação anual, porém, o PIB ficou negativo em 4,1%. Na França, o PIB também superou as estimativas ao ter crescimento trimestral de 18,2% contra a expectativa de 15,4%. Na Zona do Euro como um todo, o PIB teve alta de 12,7%, embora ainda tenha ficado 4,3% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2019.

Suzano

A companhia de papel e celulose Suzano registou aumento anual de 13% de sua receita líquida para 7,47 bilhões de reais, enquanto seu lucro operacional cresceu 117% para 2,17 milhões de reais no terceiro trimestre. No período, porém, a empresa teve prejuízo líquido de 1,16 bilhões de reais, menor que o de 3,46 bilhões de reais do terceiro trimestre de 2019 e melhor que o prejuízo esperado de 1,49 bilhão de reais. “A taxa de câmbio mais elevada impulsionou a receita da Suzano, sobretudo no lado das vendas de celulose no exterior”, avaliam analistas da Exame Research.

B2W e Lojas Americanas

Primeira varejista digital a apresentar o resultado do terceiro trimestre, a B2W teve reduziu seu prejuízo líquido para 36,8 milhões no período. No terceiro trimestre do ano passado, o prejuízo tinha sido de 102,5 milhões de reais. Já sua receita líquida cresceu 58,5% para 2,664 bilhões de reais. Já as Lojas Americanas tiveram lucro líquido de 49,9 milhões de reais, representando um aumento tímido de 3,5% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Sua receita líquida aumentou 21% para 5.128,6 bilhões de reais.

Balanços

Com agenda de balanços mais morna nesta sexta, o destaque deve ficar com o da empresa de papel e embalagens Irani.

Retrospectiva

No último pregão, o Ibovespa subiu 1,27% para 96.582,16 pontos, enquanto o dólar fechou praticamente estável, sendo vendido a 5,765 reais.

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