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Mercado reduz estimativa de inflação para 2016 e 2017

Estimativas para IPCA e crescimento foram revisadas após redução nos juros e índice de atividade do Banco Central, ambos na última semana, segundo Focus

Mercado espera IPCA em 6,89% neste ano, primeira estimativa abaixo de 7% desde abril. (Germano Luders/VEJA)
Mercado espera IPCA em 6,89% neste ano, primeira estimativa abaixo de 7% desde abril. (Germano Luders/VEJA)

O mercado reduziu as expectativas de inflação e o PIB em 2016 e 2017. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. A expectativa de alta dos preços baixou nos quatro índices monitorados para este ano, com a estimativa para o IPCA ficando em 6,89%, o primeiro registro abaixo dos 7% desde abril. É a sexta semana seguida de queda.

A meta oficial para este ano é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% com a tolerância de dois pontos porcentuais. Na última semana, o Copom reduziu a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 14%, em linha com o esperado pelo mercado. Entre as justificativas para o corte dos juros, o BC alegou que o comportamento da inflação foi melhor que o esperado. Para 2017, houve queda nas estimativas de três dos quatro índices de inflação, com o IPCA indo de 5,4% para 5%.

As previsões para o crescimento da economia foram revisadas para baixo, de -3,19% para -3,22% em 2016, a terceira queda seguida. E de 1,30% para 1,23% em 2017, primeira queda após três semanas de estabilidade. Também na última semana, o Banco Central divulgou o IBC-Br, que mede a atividade da economia e é considerado uma prévia do PIB, que registrou queda de 0,91% em agosto ante julho. O resultado foi a maior redução mensal do IBC-Br desde maio de 2015.

 

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