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‘Maior crise financeira’ impediu resolver finanças do DF em tempo planejado, diz Rollemberg

Ele afirmou ter imaginado sanar contas públicas ‘em um ano e meio, dois anos’. Governo só deixou restrições da LRF após dois anos e nove meses de gestão.

Rollemberg afirma que não imaginava tamanha crise financeira

O governador Rodrigo Rollemberg afirmou em entrevista ao G1 na segunda-feira (31) que subestimou a crise financeira que atingiu o Distrito Federal nos últimos anos. Ele disse que imaginou sanar as contas públicas “em um ano e meio, dois anos”. No entanto, o anúncio de que o governo deixou as restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) só veio dois anos e nove meses depois do primeiro dia de gestão.

“Nenhum brasileiro, nenhum estudioso ou especialista, em janeiro de 2015, imaginava que a gente ia viver a maior crise econômica e política na história do Brasil.”

“Tivemos não foi nem uma recessão. Foi uma depressão econômica, em 2015, 2016 e 2017. E neste ambiente, estamos conseguindo entregar um conjunto de obras e de serviços para a população”, continuou.

Ao lembrar estatísticas consideradas positivas como redução de homicídios e queda de mortes no trânsito, ele declarou sentir que “Brasília está avançando e tendo sucesso”.

Ele compara a situação do DF com a de “outras unidades da federação com situação igual ou melhor que Brasília, como o Rio de Janeiro, que perdeu controle sobre segurança pública, ou vários estados que estão atrasando salários”.

Evolução dos gastos das despesas com pessoal (Foto: Agência Brasília/Reprodução)

Crise financeira

Os gastos com folha de pagamento dos servidores do Distrito Federal caíram entre o primeiro e o segundo quadrimestre de 2017, segundo relatório apresentado pelo governo em outubro. Isso permitiu deixar o limite prudencial da LRF, possibilitando a volta de contratações.

No mesmo mês, o governo anunciou a nomeação de 1.183 servidores até maio de 2018. As contratações são para a Secretaria de Saúde (836), o Hemocentro (79), a Secretaria de Cultura (41), o Procon (39) e o Metrô (188).

Ainda assim, o GDF adiantou que não vai conceder reajustes salariais. Para manter a política econômica de austeridade, foi publicado um decreto no Diário Oficial do DF que proíbe empresas terceirizadas de entrar em acordo coletivo com sindicatos para conceder aumento de salário, auxílio, bônus ou outros benefícios.

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