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Ibovespa tem instabilidade com aversão a risco no exterior e cautela doméstica

No cenário doméstico, o clima é de cautela com a percepção de crescente aumento de pressões sobre o governo

(crédito: Miguel Schincariol/AFP – 29/01/19)
O Índice Bovespa mostra instabilidade nesta primeira hora de negociação, dividido entre o bom desempenho de ações de empresas ligadas a commodities e a fraqueza de papéis do setor financeiro. Pesa positivamente a alta de mais de 4% do preço do minério de ferro na China, mas em Nova York abriram em baixa, com temores de fragilidade do setor financeiro em meio a movimentações bilionárias de um fundo ao se desfazer de posições.
No cenário doméstico, o clima é de cautela com a percepção de crescente aumento de pressões sobre o governo. Em meio à aversão ao risco no mercado internacional e ao desconforto com questões sanitárias e fiscais no ambiente doméstico, o dólar encosta nos R$ 5,80, o que aumenta a cautela na Bolsa.
Instáveis nesta manhã, os contratos futuros de petróleo voltaram a cair em meio à aversão a risco em Nova York, influenciada por alertas de bancos sobre possíveis prejuízos financeiros. Além disso, investidores continuam monitorando o processo de desencalhe do navio Ever Given no Canal de Suez.
Na China, o lucro industrial disparou 179% no primeiro bimestre do ano, na comparação anual, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). O salto vem em meio à recuperação da economia local após a crise da covid-19.
Às 10h44, o Ibovespa tinha alta de 0,08%, aos 114.876,80 pontos. Vale ON subia 2,07% e CSN ON, 2,19%. Já entre os bancos a queda era generalizada, com destaque para as units do Santander Brasil, que perdiam 1,47%.

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