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Faixas exclusivas no trânsito voltam a ser restritas, decide GDF

Corredor de ônibus foi liberado durante greve do Metrô, que acabou sexta. Medida afeta trânsito na EPNB, EPTG, W3 Sul e Norte e Setor Policial Sul.

Carros trafegam na EPNB (Foto: TV Globo/Reprodução)
Carros trafegam na EPNB (Foto: TV Globo/Reprodução)

Liberadas para o trânsito de veículos durante a grevê dos servidores do Metrô, as faixas exclusivas voltaram a ser interditadas para carros nesta terça-feira (30). A paralisação dos metroviários do Distrito Federal acabou na última sexta (26), mas as faixas ficaram disponíveis até esta segunda (29).

A decisão afeta o tráfego nas faixas exclusivas da EPTG, da EPNB, do Setor Policial Sul e das W3 Sul e Norte. O objetivo inicial para liberar os veículos na faixa reservada era desafogar o trânsito durante a greve.

Descumprir e trafegar em uma faixa exclusiva é considerado uma infração gravíssima. O motorista ou motociclista recebe multa de R$ 191,54 e leva sete pontos na carteira de habilitação. Só estão liberados ônibus, vans e táxis.

Greve mais longa da história
O fim da paralisação dos metroviários foi decretado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última quarta-feira.

A ministra relatora do tema, Maria de Assis Calsing, também decidiu que um terço dos dias parados deve ser abonado pelo Metrô do DF. Outro terço será descontado da folha de pagamento ao longo de seis meses, e o terço restante será “compensado”. A compensação será convertida em cestas básicas para entidades indicadas pelo Metrô e pelo sindicato.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, disse em nota lamentar os “transtornos” causados pela paralisação. “Em qualquer greve, não há nem vencedores, nem vencidos”, diz ele no texto.

No total, os metroviários ficaram 72 dias de braços cruzados, em mobilização por maiores salários e mais contratações. Com a divisão em três partes, os trabalhadores vão receber o equivalente a 24 dias.

Durante a greve, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.

Os servidores cruzaram os braços para pedir a convocação dos aprovados no concurso de 2014 e a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%). O salário inicial de um agente de segurança da empresa é de R$ 2,9 mil, o mais baixo da empresa. O maior salário inicial é o de engenheiro – R$ 6 mil.

 

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