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Facebook processa empresa analítica por uso inapropriado de dados

O site oneAudience pagou fabricantes de software para instalar um programa ”malicioso” em seus aplicativos que criava uma coleta “inadequada” de dados

A maior rede social do mundo enfrenta intensa pressão para tomar medidas fortes contra o uso inadequado de dados.
(foto: DENIS CHARLET / AFP)
O Facebook entrou com uma ação contra a empresa de inteligência de dados oneAudience por usar uma tática para obter informações sobre os usuários da plataforma de rede social.
O site oneAudience, com sede em Nova Jersey, pagou aos fabricantes de software a instalação de um programa “malicioso” em seus aplicativos que criava uma coleta “inadequada” de dados de pessoas no Facebook e em outros sites de redes sociais, disse o Facebook.
“Os investigadores de segurança primeiro relataram o comportamento da oneAudience como parte do nosso programa de recompensas por (denunciar) abusos de dados”, disse Jessica Romero, diretora de regras de plataforma e litígios, em um post no blog.
“O Facebook e outras empresas afetadas logo tomaram medidas contra a OneAudience”
As medidas que o Facebook tomou no final do ano passado incluem a desativação de aplicativos e o envio de uma notificação legal à oneAudience para interromper essa atividade, de acordo com a rede social.
O Facebook pediu à oneAudience para cooperar e auditar a conformidade com as políticas de redes sociais, mas, segundo Romero, a empresa se recusou a cumprir o pedido.
A maior rede social do mundo enfrentou intensa pressão para tomar medidas fortes contra o uso inadequado de dados, uma vez que um consultor político que trabalha na campanha de Donald Trump roubou informações pessoais de dezenas de milhões de usuários.
Desde então, o Facebook se comprometeu a revisar os acordos com todos os seus parceiros e aplicativos.
A oneAudience diz que trabalha com parceiros para precisar “identidades únicas de dispositivos móveis” que permitam localizar usuários “reais e verificados” e “compreender plenamente o usuário por trás da tela”.
Procurada pela AFP, a empresa não se manifestou.
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