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Escola interditada por vazamento de metano reabre em 2017, diz GDF

Construído sobre lixão, espaço fechou em 2012 por riscos à segurança. Reforma para corrigir tubulações custou R$ 340,97 mil, calcula governo.

Operários trabalham na Escola Classe 1 da Estrutural para conter vazamento de gás tóxico (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
Operários trabalham na Escola Classe 1 da Estrutural para conter vazamento de gás tóxico (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

Interditada desde 2012 por vazamentos de gás, a Escola Classe 1 da Estrutural vai ser reaberta a partir do próximo ano letivo, informou o governo do Distrito Federal. O GDF diz ter desembolsado pelo menos R$ 340,97 mil na reforma, que inclui a instalação de 330 metros de canos e de um poço de 2,5 metros de profundidade para captação do gás.

Quando foi fechada, 1,3 mil alunos tiveram de ser transferidos para outras duas instituições: Escola Classe 315 Sul e Centro Educacional 3 do Guará. Também foi alugado um espaço no SIA, onde parte dos alunos têm aula atualmente. O problema de vazamento apareceu porque a escola foi erguida em cima de um lixão, segundo avaliação da Defesa Civil.

De acordo com o subsecretário de Educação, Fábio de Sousa, não haverá mais ameaça à segurança. “O gás metano passará por todo um processo de canalização e filtração, sendo expelido ao meio ambiente sem riscos, livre de impurezas”, disse. Ao fim das obras de contenção do vazamento, a escola também terá de ser limpa e pintada novamente.

Transporte escolar
Com a reabertura da escola, o governo pretende economizar com o aluguel do espaço temporário e o transporte das crianças. Na última terça-feira (20), o Tribunal de Contas decidiu, por unanimidade, que a Secretaria de Educação volte a oferecer transporte escolar para estudantes que moram na Estrutural e precisam estudar em regiões como Guará e Cruzeiro.

O serviço de transporte para os estudantes tinha interrompido no primeiro semestre deste ano. Segundo a secretaria, já foi normalizado. Cerca de 900 alunos precisam sair da Estrutural para assistir às aulas, porque não há colégios suficientes na região.

O argumento da Secretaria de Educação para ter interrompido o aluguel de ônibus exclusivos para os alunos da Estrutural é de que já existem linhas de transporte coletivo que fazem o trajeto até as escolas. Segundo a pasta, há casos de alunos que usavam o transporte escolar e também tinham o passe livre estudantil.

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