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Enterros no DF aumentam 32,9% em junho em relação a 2019

Segundo concessionária responsável pelos cemitérios da capital, mês teve maior número de sepultamentos de 2020, com 1.409. No ano passado, foram 1.060.

Túmulos em cemitério no DF, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução

O número de enterros realizados no Distrito Federal em junho deste ano é 32,9% maior que o contabilizado no mesmo período de 2019. No mês passado, a capital contabilizou 1.409 sepultamentos, 349 a mais que os 1.060 realizados em junho do ano anterior.

Os dados são da empresa Campo da Esperança, que administra os seis cemitérios do DF. Em 2020, junho foi o mês em que houve mais enterros na capital. Em maio, foram 1.054 sepultamentos; em abril, 943; e em março, 825

Ao todo, durante o período da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento de 4,9%, no número de enterros realizados no DF, na comparação com o ano passado. Em 2019, foram 4.032 e, neste ano, 4.231.

Casos confirmados ou suspeitos de Covid-19

Segundo a Campo da Esperança, entre 1º de março e 30 de junho, ocorreram 723 enterros de pessoas que morreram pela Covid-19 ou com suspeita da doença. Até então, a Secretaria de Saúde confirmava 587 óbitos pelo coronavírus.

A empresa afirma que a quantidade de sepultamentos não corresponde, necessariamente, ao total de casos registrados no DF. “A concessionária recebeu demandas vindas de outras regiões, da mesma forma que outros estados podem ter recebido demandas saídas de Brasília.”

Morte por coronavírus sem velório

Carro funerário com corpo de idoso de 101 anos, vítima da Covid-19, no DF — Foto: Afonso Ferreira/ G1
Carro funerário com corpo de idoso de 101 anos, vítima da Covid-19, no DF — Foto: Afonso Ferreira/ G1

A pandemia provocou alterações no protocolo dos sepultamentos na capital. Segundo orientação da Secretaria de Saúde, em casos de morte pelo novo coronavírus, não pode haver velório, apenas sepultamento.

Já nos óbitos por outras doenças, os velórios passaram a ter duração máxima de duas horas. É permitida a presença de, no máximo, dez pessoas por vez na capela e a fiscalização das regras deve ser feita pelas famílias.

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