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DF tem 174 casos confirmados de H1N1 e 16 mortes pela doença no ano

Regiões com mais casos são Asa Norte e Santa Maria (22) e Gama (17). Faixa etária entre 20 e 59 anos é mais afetada; duas mortes são investigadas.

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O Distrito Federal teve 174 casos confirmados da gripe H1N1 entre janeiro e o dia 23 de julho, de acordo com Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado na última sexta-feira (29). Durante o período, foram 16 mortes pela doença.

As regiões com mais pacientes com a doença foram Asa Norte e Santa Maria, com 22 casos cada. Em seguida aparece o Gama (17). Ao todo, foram 648 notificações no DF.

De acordo com o documento, houve 122 casos da forma mais grave da doença, principalmente envolvendo adultos – 65 pacientes entre 20 e 59 anos. Foram 24 casos entre os maiores de 60 anos; 21 entre os menos de 5 anos; quatro na faixa etária dos 5 aos 9 anos; quatro dos 10 aos 14; e quatro dos 15 aos 19 anos.

Os pacientes entre 20 e 59 anos também foram os mais afetados entre as situações menos graves, com 30 casos entre as 52 registradas. Houve ainda nove casos entre os menores de 1 ano, sete na faixa etária de 1 a 9 anos, três entre 15 e 19 anos e três acima de 60 anos.

O boletim mostra que 16 gestantes foram diagnosticadas com H1N1 entre janeiro e 23 de julho, sendo nove incidências graves. Segundo a secretaria, todas já tiveram alta hospitalar.

Houve uma morte desde o último boletim, divulgado no dia 15 de julho. A vítima foi um homem de 21 anos. Das 16 mortes no período, nove eram mulheres, três delas acima dos 60 anos e com fatores de risco e as outras seis, entre 30 e 49 anos. Existe dois casos fatais sob investigação.

No DF, a secretaria disse ter imunizado 613 mil pessoas durante a campanha de vacinação contra H1N1. O número representa 4 mil pessoas a mais do que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. A doença é de notificação compulsória.

A campanha era destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

A vacina aplicada é a trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da influenza A) e uma cepa da influenza B. A campanha se encerrou no dia 20 de maio.

H1N1
A prevenção é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.

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