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DF: jovem é apreendido com uniformes policiais e armas de brinquedo

Aos PMs, ele disse que o sonho era ser da corporação. A ocorrência foi registrada na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA 2)

Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido com fardas e simulacros de pistola no Sol Nascente, em Ceilândia, por volta das 21h40 dessa segunda-feira (19/2).

Segundo informações da Polícia Militar, integrantes do 10° Batalhão abordaram o jovem na QNP 15 e encontraram fotos no celular dele em que aparecia usando o uniforme da PMDF e armas.

Na casa do adolescente, foram encontrados uma farda da PMDF, uma camisa da PCDF com seu nome, dois simulacros de pistola com quatro carregadores, um par de algemas, uma capa tática de colete balístico, três coldres e uma balaclava.

Aos militares, o menor afirmou que gostaria de ser policial e havia usado a farda poucas vezes. A ocorrência foi registrada na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA 2), em Ceilândia.

No mês passado, um incidente envolvendo Thalyson Eduardo Pereira da Costa, 10 anos, quase enterrou o sonho do menino em ser policial. O garoto e o pai foram parar na delegacia levados por PMs. Eles esperavam uma consulta médica, quando um vigilante questionou o uniforme da criança, que vestia uma farda do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O caso teve repercussão nacional e levou a corporação a pedir desculpas à família.

Segundo a PMDF, o artigo 172 do Código Penal Militar proíbe civis adultos de vestirem farda em qualquer ocasião. Para crianças, abre-se uma exceção. Pela legislação, menores podem andar fardados e usar insígnias policiais em eventos cívicos ou dentro de unidades da corporação.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, são frequentes os flagrantes feitos nas ruas do DF de pessoas usando fardas por admiração ou porque têm sonho de ser policial. Nesses casos, entretanto, a corporação alerta para o perigo, visto que podem se tornar alvo de criminosos.

A Polícia Civil informou que o adolescente foi liberado e os objetos apreendidos. “A mãe acompanhou os trabalhos policiais. Ela desconhecia a existência de tais objetos. E afirmou que o filho é trabalhador, estudioso e sonha ser policial”, explicou em nota.

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