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Como acompanhar o eclipse total do Sol nesta semana

No Brasil, o fenômeno será das 18h38 às 18h42 (horário de Brasília) e só será visto pelo site da Nasa

Eclipse Solar em Svalbard, Noruega
O fenômeno ocorre aproximadamente uma vez por ano, quando o Sol é encoberto pela Lua, causando momentos de escuridão na Terra(Haakon Mosvold Larsen/AFP)

Um eclipse total do Sol poderá ser visto no Sudeste asiático nesta quarta-feira. Aqui no Brasil, no entanto, o fenômeno só poderá ser visto pela transmissão ao vivo no site da Nasa, nesta terça-feira, das 18h38 às 18h42 (horário de Brasília), devido ao fuso horário. De acordo com a agência espacial americana, o fenômeno ocorre aproximadamente uma vez por ano, quando o Sol é encoberto pela Lua, causando momentos de escuridão na Terra. O espetáculo deve durar cerca de 4 minutos.

O eclipse começará a ser visto em 9 de março e, ao atravessar parte do Oceano Pacífico, será visto em locais que ainda estarão um dia atrás, em 8 de março. Pessoas em regiões da Indonésia, Bornéu e Celebes vão poder acompanhar o eclipse total do Sol. “Mesmo que a faixa de observação total desse eclipse seja extensa no globo, locais como India, China, Malásia, Australia, Nova Guiné, Coréia, Japão, estreito de Behring, parte do Alasca e Havaí vão observar o fenômeno parcialmente”, disse Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) .

 

Pesquisas – “A coisa mais legal para aqueles que conseguirão ver o eclipse total do Sol é que eles ainda vão observar a atmosfera exterior do astro, chamada corona”, disse C. Alex Young, um astrofísico solar da Nasa, ao The New York Times. A corona é uma camada do Sol que só pode ser vista durante um eclipse solar e que se apresenta como chamas vindas de trás da Lua. A agência espacial americana vai enviar pesquisadores à Indonésia para capturar imagens do fenômeno e realizar medições em um tipo de luz que é dispersa por elétrons nessa parte externa do astro.

“Partículas de elétrons e prótons se dispersam dessa camada externa do Sol e interferem nas comunicações via satélite e até mesmo na transmissão de energia. A medição da Nasa é importante para contabilizarmos esse fluxo de partículas com mais precisão e compreendermos melhor as tempestades solares”, disse Mello.

O próximo fenômeno desse tipo está previsto para agosto de 2017 e poderá ser observado a olho nú nos Estados Unidos. A última vez que um eclipse solar total aconteceu foi em março de 2015.

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