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Chuvas podem até chegar, mas calor vai continuar por mais tempo

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DF bateu recorde histórico de calor neste mês de outubro

O calor promete castigar a vida dos brasilienses pelo menos até a próxima semana. A afirmação vem do  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que ainda explicou que a umidade relativa do ar deve chegar a 10%, situação que deixa todo o estado de Goiás e do Distrito Federal em estado de Alerta. Apesar das altas temperaturas e baixas umidades, a tendência é que no fim do mês comece a chover na capital federal.

De acordo com a meteorologista do Inmet, Ingrid Peixoto, o mês de outubro está sendo marcado por quebra de recordes de temperatura no Distrito Federal. “No dia 19 tivemos a maior temperatura mínima registrada no mês de outubro desde 1963 quando tivemos 22,8ºC. Depois tivemos, no dia 18, a maior temperatura máxima registrada, agora na série de meses, também desde os anos 60, de 36,4ºC”, disse.

Ainda segundo a meteorologista, a tendência é que o calor e baixa umidade continuem até a próxima semana. “ Teremos ainda muito sol e tempo seco pelo menos até quinta-feira, quando poderemos observar uma mudança no padrão com a entrada de umidade vinda da região amazônica junto com a chegada de uma frente fria vinda do sudeste. Esse cenário irá culminar em pancadas de chuvas, juntamente com trovoadas, em áreas isoladas da região. Acreditamos que as chuvas, estão dentro do padrão normal e tendem a se intensificar no fim de novembro e dezembro. ”, finalizou.

O professor de geografia e especialista na área de climatologia, Fábio Goulart listou possíveis fatores que podem causar o aumento da temperatura no DF. “Falar desse assunto de aumento na temperatura é muito complexo. Mas acredito que posso listar dois grandes fatores que contribuem para o aumento dessas temperaturas que são o El niño e o desmatamento. Sabemos que o nosso clima é influenciado pela entrada de umidade advinda da região norte e, por causa do desmatamento estamos tendo, cada vez mais, menores índices nessas entradas. Podemos ver que a cada 10 anos a temperatura aumenta cerca de 1º e isso é alarmante”, explicou.

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