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Chefe da Polícia Civil preso como suspeito de mandar matar Marielle foi quem acolheu familiares após assassinato

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Marcelo Freixo afirma que foi para Rivaldo Barbosa que ligou quando soube do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

Na manhã deste domingo, 24, a Polícia Federal prendeu três suspeitos de terem mandado matar Marielle Franco. Entre eles está Rivaldo Barbosa — que, em 2018, quando o assassinato aconteceu, era chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo relato do político Marcelo Freixo, foi o policial quem acolheu os familiares das vítimas após o crime.

“Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo”, disse Freixo, em publicação no X, antigo Twitter.

Além disso, Freixo explicou que foram cinco delegados que comandaram as investigações do inquérito do assassinato de Marielle e Anderson. “Sempre que se aproximavam dos autores eram afastados. Por isso demoramos seis anos para descobrir quem matou e quem mandou matar”, avalia.

Para ele, toda essa situação é “uma oportunidade para o Rio de Janeiro virar essa página em que crime, polícia e política não se separam”.

Veja os posts na íntegra:

A operação

A Polícia Federal deflagrou, neste domingo, 24, a ‘Operação Murder Inc.’ contra suspeitos de mandar matar Marielle Franco e Anderson Gomes. Até esta manhã, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo informações obtidas pelo colunista de política do Terra, Guilherme Maziero, os três suspeitos de mandar matar Marielle e Anderson, que foram presos, são:

  • Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e deputado federal pela União Brasil, respectivamente;
  • Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Não foram divulgados os endereços de onde estão sendo cumpridos os mandados de busca e apreensão.

A Operação Murder Inc. conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, da Secretaria Nacional de Políticas Penais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Além de ter como alvo autores intelectuais do crime de homicídio, também estão sendo apurados crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

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