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Câmara Legislativa deve votar relatório de CPI dos Transportes

Comissão investigou supostas fraudes na licitação do transporte do DF. Quatro nomes podem aumentar relatório, diz Bispo Renato Andrade (PR).

Sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal localizada na Praça Municipal, quadra 2, Lote 5 (Foto: Ricardo Moreira / G1)
Sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal localizada na Praça Municipal, quadra 2, Lote 5 (Foto: Ricardo Moreira / G1)

A CPI dos Transportes da Câmara Legislativa deve votar o relatório das investigações às 9h30 desta segunda-feira (25), no Distrito Federal. A apresentação do relatório se dá após oitiva de advogados e donos das empresas envolvidas na licitação realizada durante o governo Agnelo Queiroz, em 2011, quando o então secretário de Mobilidade, José Walter Vazquez, já enfrentava suspeitas de irregularidades no processo licitatório.

Para o presidente da comissão, Bispo Renato Andrade (PR), houve omissão por parte do governador Rodrigo Rollemberg e do secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, no pagamento de tarifas técnicas para as empresas de ônibus. Segundo o parlamentar outros quatro nomes devem ser incluídos ao relatório para serem investigados. “Pedimos a abertura da auditoria das empresas no final do ano passado, mas infelizmente o GDF ainda não o fez. Esperamos que isso aconteça logo, porque inclusive o próprio secretário de mobilidade pode fazer parte do relatório.”

A comissão investigou supostas irregularidades no transporte público do Distrito Federal. A investigação foi iniciada após o Ministério Público do Distrito Federal pedir à Justiça a suspensão dos contratos com as empresas de ônibus vencedoras da licitação para exploração do transporte público no DF.

Em janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça suspendeu a licitação do transporte público na capital por irregularidades no processo ocorrido a partir de 2011 e deu 180 dias para que o governo contrate novas empresas de ônibus. O processo corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana.

A licitação do sistema de transporte coletivo ocorreu na gestão de Vazquez, em 2011, e sempre foi cercada de suspeitas de irregularidade. O certame foi alvo de ações judiciais e de uma CPI na Câmara Legislativa, por suposto direcionamento para favorecer algumas empresas na disputa.

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