20.5 C
Brasília
HomeDistrito FederalCaesb reduz pressão da água em 4 regiões do DF a partir...

Caesb reduz pressão da água em 4 regiões do DF a partir desta quarta

Restrição afeta Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria. Medida vai das 7h às 19h e serve para ‘forçar’ economia.

Gota de água cai de torneira (Foto: Jonathan Lins/G1)
Gota de água cai de torneira (Foto: Jonathan Lins/G1)

A Caesb reduz a partir desta quarta-feira (6) a pressão da água em imóveis do Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria, regiões do Distrito Federal, entre 7h e 19h para “forçar” a população a economizar. A restrição só não vai afetar hospitais e outros centros de saúde. O objetivo é diminuir entre 5% a 10% o consumo do recurso e a medida foi direcionada a 15 regiões administrativas.

A primeira região a ter a pressão diminuída foi Ceilândia, em 23 de novembro. Em 28 de novembro, moradores de Vicente Pires e da Colônia Agrícola Samambaia passaram a sentir a diferença na pressão da água. Em 2 de dezembro, foi a vez de Samambaia.

Depois, sofrem a redução no dia 12 de dezembro Águas Claras, Arniqueiras, Taguatinga e Riacho Fundo I. Dois dias depois, Park Way, Candangolândia e Núcleo Bandeirante serão alvo da intervenção da companhia.

A Caesb afirma que a redução de pressão não significa racionamento, por não deixar a população sem água sem água. A diferença, explica, é que no racionamento o abastecimento de água é interrompido totalmente e as redes são esvaziadas. A companhia não tem previsão para realizar o rodízio do serviço.

De acordo com a Caesb, o plano vale até que o nível do reservatório do Descoberto esteja em condição de “oferecer segurança para o abastecimento”. Nesta terça, ele atingiu 23,31% da capacidade. A redução de pressão já ocorria no período noturno em todas as regiões administrativas, segundo a companhia.

O Descoberto é responsável pelo abastecimento de 61% da capital federal. Quando o volume caiu para abaixo de 20%, a Caesb ficou autorizada a implantar racionamento. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), essa é a pior crise hídrica já vivida pela capital federal.

Veja Também