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Balanço da Netflix: teto em assinaturas e novos preços baixam expectativas

No mau humor de Wall Street entra também o desempenho das ações, que caíram 44% no acumulado do ano

Resultados do primeiro trimestre: preocupações sobre estagnação na base de novos assinantes (Getty Images/Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket)

A Netflix não está em sua melhor temporada. Só nos primeiros meses de 2022, a empresa viu as ações caírem 44%, precisou de uma campanha interna para controlar gastos, e se lançou em uma nova gestão de assinaturas —  estagnadas desde o final de 2021 — e precisou lidar com a suspensão do serviço na Rússia.

Episódios ruins que devem impactar o balanço que será apresentado nesta terça-feira, 19.

Com projeção de receita para o trimestre de US$ 7,9 bilhões — um aumento de 10,3% em relação ao ano anterior — para Wall Street, no horizonte de problemas da Netflix a baixa rotatividade de assinaturas lidera como questão mais urgente.

Para se ter uma ideia, em 2021, no primeiro trimestre, 4,2 milhões de usuários entraram para o serviço. No período atual, a expectativa é que metade disso seja registrado.

Outro ponto de preocupação é o mais recente aumento de preços de assinaturas do streaming que, além de tornar concorrentes mais atraentes para a cesta dos consumidores, demonstra aos investidores que a empresa terá de atacar em outras frentes, como atualmente já faz com a nova loja de jogos mobile.

Os analistas também destacam que aumento dos gastos com conteúdo original, em meio a intensa concorrência no espaço de streaming, começa a mostrar o fundo do bolso da companhia.

Nesse cenário, a Netflix parece precisar ter novas ideias para sair da cena de suspense, e se manter longe do drama.

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