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Áustria, Dinamarca, Polônia: Europa começa a afrouxar isolamento

No velho continente, o número de casos confirmados de covid-19 está próximo de um milhão, enquanto que as mortes devem chegar a 80.000

Dinamarca: aulas retomadas nesta quarta-feira (Mikkel Berg Pedersen/Ritzau Scanpix/Reuters)

O pior da pandemia está de fato passando na Europa? No início de março, a OMS chegou a declarar a região como “epicentro” do mundo. No velho continente, o número de casos confirmados de covid-19 está próximo de um milhão, enquanto que as mortes devem chegar a 80.000. Mas o pico parece ter ficado para trás em muitos dos países afetados. Como resultado, nesta semana, alguns já ensaiam uma retomada à normalidade. Entre eles, Dinamarca, Áustria, República Tcheca e Polônia.

Hoje é a vez da Dinamarca deixar para trás a rigidez das medidas de isolamento social. O país foi um dos primeiros a adotar medidas para obrigar o isolamento total da população. No país, que tem pouco mais de 6.000 casos confirmados e 285 mortes, escolas e creches reabrem a partir desta quarta-feira. A expectativa do governo é a de uma reabertura gradual, uma vez que o número de hospitalizações em razão da covid-19 vem caindo.

A Áustria começou a relaxar as restrições ao comércio na terça-feira. No país há 14.000 casos confirmados e 368 mortes, mas o ritmo de novos casos vem caindo consistentemente.

Se no início da epidemia entre suas fronteiras, o país imediatamente fechou escolas, bares e teatros, agora estabelecimentos comerciais de pequeno porte poderão voltar a funcionar. A partir do dia 1º de maio, a expectativa é a de que shoppings centers e grandes lojas abram suas portas.

Embora as medidas de relaxamento possam sinalizar que a situação esteja mais controlada, especialistas alertam para uma possível nova aceleração da covid-19 se as medidas de isolamento e distanciamento forem completamente relaxadas.

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a desaceleração dos novos casos na Europa é boa notícia, mas os países precisam dosar suas reaberturas. Caso contrário, há o risco de um “ressurgimento moral” do novo coronavírus. O momento exige calma.

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