25.5 C
Brasília
HomeBrasíliaAs girafas correm o risco de sumir da Terra

As girafas correm o risco de sumir da Terra

O animal foi incluído na lista de animais ameaçados de extinção. A queda populacional da girafa foi de até 40% de 1985 até 2015

As girafas estão ameaçadas de sumir da Terra. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), a queda no número de girafas foi de até 40% de 1985 até 2015. A informação motivou a organização a incluir o animal na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção, a chamada Lista Vermelha. Até então, o estado de conservação do animal era considerado de “menor preocupação” pela IUCN.

O declínio foi de 151.700 para 97.560 girafas, aproximadamente. A caça ilegal, a diminuição dos territórios dos seus habitats naturais, a expansão da agricultura e da mineração, o aumento do conflito entre humanos e animais selvagens e a agitação civil estão empurrando os mamíferos de longos pescoços para a extinção

A relação de animais da IUCN ainda tem 85.604 espécies, das quais 24.307 estão ameaçadas de extinção. A lista incluiu 742 novas espécies de aves reconhecidas e 11% delas estão ameaçadas de extinção. O número total de aves avaliadas atingiu 11.121 espécies.

A atualização das informações também incluiu avaliações de plantas como aveia, cevada, manga e outras espécies silvestres. Essas plantas são cada vez mais essenciais para a segurança alimentar da população mundial, porque sua diversidade genética pode ajudar a melhorar a resistência das culturas à doença, à seca e à salinidade.

“Esta atualização da Lista Vermelha da IUCN mostra que a escala da crise de extinção global pode ser maior do que pensávamos. Os governos reunidos na Cúpula da Organização das Nações Unidas sobre a biodiversidade em Cancún têm a responsabilidade de intensificar seus esforços para proteger a biodiversidade do nosso planeta – não apenas por sua própria causa, mas por imperativos humanos como segurança alimentar e desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor-geral da IUCN, Inger Andersen, em comunicado à imprensa.

(Com Agência Brasil)

Veja Também