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Após prisão de Cunha, Câmara encerra sessão sem votar pré-sal

Parlamentares analisariam os destaques feitos ao projeto que desobriga Petrobras de ser operadora nos campos do pré-sal; texto base foi aprovado no dia 5

Sessão desta quarta-feira foi comandada pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Sessão desta quarta-feira foi comandada pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Após o anúncio da prisão do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), encerrou a sessão de votação da Câmara, adiando mais uma vez a votação de emendas do projeto de lei que altera as regras de exploração do pré-sal. O texto base do projeto que retira da estatal a obrigação de ser operadora de todas os projetos desses campos foi aprovado no último dia 5.

Maranhão convocou sessão extraordinária para as 9h desta quinta-feira, mas pode ser que a votação dos destaques do pré-sal fique para a próxima semana. Durante a sessão, deputados da base aliada reclamaram da obstrução da oposição ao requerimento que estava em pauta. A oposição cobrou a presença dos deputados governistas.

Devido à falta de quórum, o plenário também não concluiu a votação anterior, sobre o pedido de regime de urgência para o Projeto de Resolução 76/15, que cria a coordenação de acessibilidade na estrutura administrativa da diretoria-geral. Somente 234 votos foram registrados, quando o mínimo necessário são 274 votos.

O anúncio da prisão de Cunha foi recebido de forma tímida pelo Congresso. Alguns parlamentares foram à tribuna para comentar o fato, mas não houve forte repercussão entre os parlamentares, que se concentraram em trocar informações pelos telefones celulares.

(Com Estadão Conteúdo)

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