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Debate reúne cinco candidatos à Prefeitura em São Paulo

Candidatos responderam a questões feitas por adversários e jornalistas. Na 1ª pergunta, eles apresentaram propostas para geração de empregos.

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Os candidatos Fernando Haddad, Celso Russomanno, Major Olímpio, o apresentador Boris Casoy, o candidato João Dória e Marta Suplicy (e/d) participam do primeiro debate dos candidatos a prefeito de São Paulo, na TV Bandeirantes, durante a noite desta segund (Foto: Nelson Antoine/FramePhoto/Estadão Conteúdo)

Cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram, na noite desta segunda-feira (22), do primeiro debate da disputa municipal, realizado pela TV Bandeirantes, em São Paulo. Estiveram presentes nos estúdios da emissora Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB), Major Olímpio (Solidariedade), João Doria (PSDB), e Marta Suplicy (PMDB).

No primeiro bloco do programa, cada um deles respondeu à mesma pergunta: ” Que medidas deve tomar nos próximos anos, em nível municipal, para estimular a economia e gerar empregos?”

Primeiro a responder, Haddad disse que a Prefeitura tem um grande papel na geração de oportunidades. Ele acrescentou que a cidade reduziu a menos da metade a sua dívida. “Fizemos grandes obras em toda a cidade. Duplicamos a M’Boi mirim. Entregamos a Estrada do Alvarenga, a Inajar de Souza, a Inácio Monteiro.” Disse também que criou 400 creches.

Russomanno afirmou que a geração de empregos tem que começar pelas periferias. “Queremos que as pessoas tenham emprego nas regiões onde moram”, disse. Ele citou também o incentivo à construção civil, a diminuição do Imposto Sobre Serviço (ISS), e a criação de cursos técnicos para jovens à noite como medidas para aumentar a geração de empregos.

Major Olímpio disse que o cumprimento do Plano Diretor Estratégico gera empregos. “Lá tem a previsão da reestruturação urbana em São Paulo e como gerar empregos, principalmente na periferia.” Ele também citou a redução de tributos como medida para aumentar empregos. O candidato disse que o desemprego atinge 17,6% da população economicamente ativa.

João Doria disse que a captação de novos investimentos geram empregos. Ele também citou a redução de burocracia, a valorização do empreendedorismo, o incentivo à construção civil e aos polos de comercio varejista como medidas geradoras de trabalho. “Com a recuperação econômica vamos fazer São Paulo acelerar, crescer, gerar empregos e oportunidades.”

Marta disse que a cidade precisa de liderança. “Alguém com capacidade de as pessoas acreditarem. Capacidade de diálogo. Fazer o que pode ter impacto na vida das pessoas.” Ela disse que a criação de um banco popular, que ofereça pequenos empréstimos, ajudará no empreendedorismo. Também citou a retomada de obras abandonadas na cidade.

Durante o debate, os candidatos ainda fizeram perguntas uns para os outros sobre diversos temas e receberam perguntas de eleitores sobre problemas na cidade. No terceiro bloco, responderam questões formuladas por jornalistas da emissora sobre o reajuste de valor venal dos imóveis, multas de trânsito, qualidade do ar e cracolândia.

Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais. Marta disse que quer atuar para os que mais precisam. Citou os desafios que quer enfrentar, como a saúde, as creches e o crack. Disse que já pegou uma cidade em situação muito pior. Doria afirmou que quer investir na segurança, na geração de emprego, em uma gestão presente. Disse que vai levar a eficiência da gestão privada para a pública.

Olímpio disse que São Paulo merece um choque de gestão, com tolerância zero aos ilegais. Disse que tem qualidades para reconstruir São Paulo e resgatar o amor pela cidade. Russomanno afirmou que vai muito às ruas paulistanas e que sabe dos problemas dela. Afirmou querer trabalhar como um zelador, trazendo qualidade de vida para a população. Haddad disse que melhorou o transporte e que está melhorando a saúde. Que não quer acabar com um projeto feito por pessoas de diversos partidos, avançando em todas as áreas.

Protesto
A candidata do PSOL, Luiza Erundina, protestou em frente à emissora contra a nova regra eleitoral que só permite que partidos com ao menos dez representantes na Câmara participem dos debates. O partido tentou na Justiça participar, mas teve o pedido negado. O ato, que começou antes do debate e terminou pouco depois de seu início, foi pacífico.

Militantes fazem protesto contra a nova regra eleitoral que deixou a candidata Luiza Erundina (PSOL) de fora do debate (Foto: Roney Domingos/G1)
 
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