Apple abaixou os valores dos carregadores no Brasil, mas redução pode não ser suficiente; Xiaomi está de olho na situação
Se até o mês passado, a fabricante chinesa Xiaomi mandava indiretas para a Apple em suas redes sociais pelo fato de a companhia americana ter tirado os carregadores do novo iPhone, agora a briga escalou para um território físico.
A Xiaomi lançou, na semana passada, um carregador de 5 dólares compatível com os smartphones da maçã. No Brasil, com a cotação atual, sem levar em conta os impostos, o valor chega a 27 reais.
Até o momento, o adaptador de tomada USB-C Power Delivery (PD) de 20W só está disponível na China. Ainda não se sabe quando ele estará disponível em outros países, mas o lançamento vem em um bom momento.
De olho na situação, que pode acabar afetando as vendas do iPhone no Brasil, a Apple tentou abaixar (um pouco) o valor do carregador USB, que estava disponível na semana passada por 219 reais — agora custa 199 reais.
Além do carregador de 20W, a Apple também vai vender um de 30W, que promete um carregamento mais rápido, que custará 349 reais — sem ajuste no preço.
Em outubro, a Xiaomi anunciou um carregador sem fio de 80W com a capacidade de recarregar um celular em menos de 20 minutos. Vale destacar que a maioria dos carregadores considerados “rápidos” e que são vendidos junto com os smartphones – com exceção dos iPhones, que agora não são mais acompanhados pelo acessório –, possuem 25 watts de potência. Os carregadores mais fracos têm somente 5 watts.