O Conselho “continuará ajudando a Ucrânia em suas necessidades imediatas de liquidez”, tuitou Michel durante a cúpula, ressaltando um “apoio firme e concreto à reconstrução da Ucrânia”
Os líderes da União Europeia (UE) reunidos em Bruxelas concordaram em destinar à Ucrânia 9 bilhões de euros (9,63 bilhões de dólares) para auxiliar a economia do país, alvo de uma invasão russa, anunciou nesta segunda-feira, 30, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
O Conselho “continuará ajudando a Ucrânia em suas necessidades imediatas de liquidez”, tuitou Michel durante a cúpula, ressaltando um “apoio firme e concreto à reconstrução da Ucrânia”.
O governo ucraniano estima suas necessidades mais urgentes em cerca de 5 bilhões de euros ao mês. Os financiamentos europeus serão realizados mediante empréstimos com taxas de juros especiais, informou uma fonte europeia.
Durante o dia, os líderes da UE também concordaram em implementar um embargo a uma parte considerável de suas importações de petróleo procedente da Rússia.
Segundo Michel, o acordo afetará “mais de dois terços” das compras europeias de petróleo russo como parte do sexto pacote de sanções da UE contra a Rússia.
Fontes diplomáticas anteciparam que o acordo se concentra no embargo às importações de petróleo russo que chegam por via marítima e exclui por enquanto as entregas mediante oleodutos.
O plano foi a saída encontrada para superar a oposição da Hungria a um embargo generalizado ao petróleo russo, já que o país – dependente do petróleo bruto que recebe da Rússia por oleoduto – afirma que tal medida seria uma ameaça à sua segurança energética.
Além do controverso embargo petroleiro, o sexto plano de medidas da UE contra a Rússia inclui a retirada de mais bancos deste país da rede interbancária Swift e a inclusão de novos nomes da lista de funcionários russos sancionados.
(AFP)