Entre as três vítimas atendidas pelo Corpo de Bombeiros, um jovem de 27 anos levou cerca de 30 ferroadas. Devido a uma reação alérgica, ele precisou ser hospitalizado
Bombeiros atenderam ocorrência nesta quinta-feira (16/9), entre os blocos E e G da quadra – (crédito: CBMDF/Divulgação)
Três pessoas precisaram de socorro após serem picadas por um enxame de abelhas, nesta quinta-feira (16/9), na 309 Sul. As vítimas estavam entre os blocos E e G quando sofreram o ataque. Ao chegarem, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) encontraram favos de mel no asfalto e outros pedaços caídos perto da árvore onde estava a colmeia. No local, havia uma grande quantidade de abelhas.
Uma das vítimas é um jovem identificado apenas como Lucas, 27 anos. Ele recebeu, aproximadamente, 30 ferroadas dos insetos e, devido a uma reação alérgica, precisou ser hospitalizado. No entanto, no momento do atendimento, ele estava consciente, orientado e estável.
Seis dos 13 militares que atuaram na ocorrência também foram picados, mas nenhum precisou de socorros. O CBMDF informou não ser possível conseguir informações sobre o que causou a queda dos favos de mel nem o que pode ter atiçado as abelhas.
Ataque a cachorros
Em 13 de abril, um enxame de abelhas atacou vários de cães, em São Sebastião. Dois animais não resistiram às picadas e morreram antes de serem socorridos. Eles estavam em um abrigo para animais e outros três cães do local precisaram de internação, devido a complicações por causa das ferroadas. Outros dois pets de uma casa vizinha também se feriram.
A responsável pelo abrigo não estava no local na hora do ataque. Na manhã seguinte, ela foi alertada pela vizinha do que havia acontecido. Ao chegar ao endereço, ela encontrou os animais desmaiados e várias abelhas mortas pelo chão. Um dos cachorros ficou com sequelas neurológicas. Depois, constatou-se que se tratava de um enxame migratório.
Dois meses antes, um caso parecido aconteceu na Asa Norte. Na tarde de 2 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros foi chamado ao Bloco K da Quadra 716 para socorrer um grupo de moradores e animais picados por abelhas.
Os insetos estavam alojados na cobertura do edifício, entre o telhado e uma manta de isolamento. Testemunhas afirmaram aos bombeiros que a reforma em um dos apartamentos não invadido pelas abelhas teria provocado agitação entre elas, o que, possivelmente, motivou o ataque. As abelhas invadiram três apartamentos do terceiro andar do prédio, que foram isolados pelos bombeiros.