Entre segunda (8) e terça (9), duas mulheres foram assassinadas pelos namorados e uma foi baleada por supostos assaltantes. Vítimas que morreram tinham 18 e 28 anos.
Desde esta segunda-feira (8), três mulheres foram vítimas de arma de fogo disparadas por homens no Distrito Federal. A primeira foi a psicóloga Ieda Rizzo, de 54 anos, baleada no tórax após reagir a uma tentativa de assalto no estacionamento da 408 Sul. Ela foi a única que sobreviveu.
Ieda foi socorrida pelo Samu e levada ao Hospital de Base, onde foi internada na ala vermelha, reservada a pacientes com estado de saúde mais grave. Nesta terça (9), ela foi transferida para um hospital particular, segundo a Secretaria de Saúde.
Em outro vídeo divulgado pela Polícia Civil é possível ver o suspeito correndo no pilotis de um dos prédios da quadra. Estava de boné, camisa preta com detalhes branco e tênis branco. Usava barba e, segundo a polícia, aparenta tem entre 25 e 35 anos. (Veja abaixo).
Até esta quarta (10), quatro moradores que presenciaram algum momento da ação ligaram para a polícia para prestar depoimento. “A gente quer procurar imagens do autor dos fatos antes do crime tanto depois, a gente procura outras testemunhas ou pessoas que conhecam e possam trazer informação aqui”, informou o delegado.
Segundo o delegado, o homem teria tentando roubar o carro de Ieda ou algum outro pertence e se assustado com a reação dela. “O que a gente percebe por exeperiencia aqui da area ou foi uma tentativa de roubo de veiculo , tentativa de roubo de um pertence, bolsa, ou celular e a vitima se assustou, gritou, o que levou o autor a efetuar os disparos.”
Tiro fatal
Uma das mulheres que morreu foi a jovem de 18 anos baleada, no Gama, durante uma “brincadeira” conhecida como roleta-russa. Quem fez o disparo foi o próprio namorado, de 27 anos. Ele foi preso em flagrante nesta terça (9) e levado ao Departamento de Polícia Especializada.
No mesmo dia, uma mulher de 28 anos foi assassinada pelo namorado, que era policial militar, em uma mercearia em Morro Azul, São Sebastião. Ele se matou em seguida.
Segundo a própria polícia, vizinhos disseram que o homem não havia aceitado o término do relacionamento. A mulher tinha um filho de 8 anos. O caso está sendo investigado pela 30ª DP, que fica na região onde o crime ocorreu.