A iniciativa tem como objetivo de cobrar posicionamento da empresa sobre condição dos trabalhadores a partir da privatização, com leilão previsto para 4 de dezembro
“Desde que se iniciou o encaminhamento para o leilão, não houve nenhuma proposta pela empresa aos trabalhadores. Estamos em um contexto em que todos os empregos estão ameaçados”, declarou o porta-voz João Carlos Dias. “Claro que se a empresa chamar para negociar e discutir sobre o data-base vamos reconsiderar. O objetivo não é fazer greve”, acrescentou.
Na manhã desta quarta-feira (25/11) o sindicato também realizou um ato contra a privatização da empresa em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). De acordo com os organizadores cerca de 350 pessoas participaram do movimento.
“O objetivo principal e a bandeira unificada de todas as entidades que participaram do ato é que existe uma lei específica para a privatização. A CEB está sendo vendida sem o crivo do parlamento local”, explica João Carlos. Com isso, o sindicato pede a suspensão imediata do leilão até que o Judiciário se posicione de forma definitiva.
O sindicato convoca para o dia 2 de dezembro outro ato em defesa da CEB pública. O leilão da (CEB) está marcado para 4 de dezembro. O comunicado para o processo de desestatização foi publicado em 6 de novembro no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e o valor mínimo para as propostas ficou definido em R$ 1,4 bilhão.