Cerca de 500 mil moradores da Baixada Santista ficaram sem energia. A chuva acompanhada de rajadas de vento derrubou árvores e destelhou casas. Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão foram as cidades mais afetadas.
De acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), houve ainda queda de postes e queima de equipamentos causada por descargas elétricas. No restabelecimento da energia, foi dada prioridade a hospitais, escolas, serviços de abastecimento, unidades de saúde e prédios públicos.
Em Tupi Paulista, oeste do Estado, a queda de uma barreira atingiu as estruturas de uma ponte em obras e causou seu desabamento, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294). A rodovia está interditada no km 663, e o trânsito está sendo desviado.
Em Florínea, houve quedas de árvores e destelhamentos de casas e prédios públicos. Em Pauliceia, a queda de uma torre de rádio atingiu o destacamento da Polícia Militar e a prefeitura. O vendaval destelhou a principal igreja da cidade.
Em Itu, o vento arrancou árvores, entortou postes e lançou uma grande caixa de água para o meio da rua. Já em Salto, a estrutura montada para um evento foi levada pelo temporal. Várias árvores caíram e parte da cidade amanheceu sem energia.
Em Cabreúva, pelo menos cinco casas foram destelhadas no distrito do Jacaré. O vento forte arrancou a cobertura de um posto de combustível em Campo Limpo Paulista. Houve queda de árvores e alagamentos em Jundiaí – a cidade ainda tem bairros sem energia.
Já em São Roque e Tapiraí, intensa queda de granizo destruiu telhados e plantações. Em Piracicaba, uma mulher caiu em um buraco aberto pela enxurrada e fraturou uma perna, mas foi resgatada por moradores.