243 mil moradores do DF estavam desempregados no 3° trimestre de 2020, uma taxa de 15,6%, acima da média brasileira de 14,6%. Empregados, porém, tiveram o maior rendimento médio do país
O desemprego entre moradores do Distrito Federal segue sendo um desafio a se enfrentar no ano de 2020. A taxa de pessoas desocupadas no DF ficou acima da média nacional no terceiro trimestre do ano. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao todo, os resultados mostraram 243 mil moradores do DF desempregados entre agosto, setembro e outubro de 2020, uma taxa de 15,6%, acima da média brasileira (14,6%). A porcentagem se manteve estável em relação ao segundo trimestre do ano, que manteve o mesmo valor, enquanto outras dez unidades da Federação apresentaram aumento.
Houve ainda queda de 9,9% no número de empregados do setor privado com carteira assinada. Apesar de estar acima da média nacional, a taxa de desemprego fez o DF cair da 8ª posição para a 12ª entre a maiores do país, entre os dois últimos levantamentos trimestrais do IBGE. Entre os trabalhadores informais, o Distrito Federal foi a segunda região com as menores taxas.
Foi registrado um índice de informalidade de 28,6% no DF, maior somente do que o percentual de Santa Catarina, com 26,9%. O cálculo da capital leva em conta os 110 mil empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os 42 mil empregados domésticos sem carteira assinada, os 13 mil empregadores sem CNPJ, os 203 mil trabalhadores por conta própria sem CNPJ e os 7 mil trabalhadores familiares auxiliares.