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Suspeito de roubo de carros sob encomenda leva tiro ao reagir a prisão

Policiais do DF cumpriam mandados de operação que apurou esquema. Envolvidos revendiam por até R$ 8 mil veículos comprados por R$ 1,5 mil.

Oito dos dez presos foram apresentados durante coletiva de imprensa da Polícia Civil; outro permaneceu na cela e um está hospitalizado (Foto: Mateus Vidigal/G1)

 

Suspeito de integrar uma quadrilha especializada no roubo de veículos no Distrito Federal, um jovem de 22 anos foi baleado na manhã desta quinta-feira (8) depois de sacar um revólver calibre 38 ao perceber a aproximação de policiais civis. Os agentes cumpriam mandados de prisão da Operação Dominó, que investigou o esquema por oito meses. De acordo com a apuração, os envolvidos revendiam por até R$ 8 mil carros, picapes e motos compradas por R$ 1,5 mil.

Ao todo, dez pessoas foram presas e duas seguiam foragidas no início da tarde desta quinta. A Polícia Civil disse que a maioria dos roubos eram encomendados. Ao menos 18 veículos estão citados no inquérito e, de acordo com o delegado Marco Aurélio Vergílio de Souza, a lista deve aumentar.

“Os principais articuladores da quadrilha possuíam funções como as de providenciar a falsificação e adulteração dos veículos. Também eram responsáveis por fazer o pedido de modelos de carros e motos específicos, graças a demanda dos mesmos”, explica o delegado.

Depois de receptar veículos roubados, a quadrilha adulterava dados dos carros e motos e falsificava documentos. O suspeito de liderar o esquema foi encontrado em casa, em Santo Antônio do Descoberto (GO). Depois de ser baleado, ele passou por cirurgia. O quadro dele é considerado estável.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa (que tem pena de três a outro anos de prisão), roubo qualificado (que tem pena de 5 a 15 anos de prisão), receptarão (que tem pena de um a quatro anos de prisão), adulteração de sinal identificador de veículo (que tem pena de três a seis anos), uso de documento falso (que tem pena de dois a seis anos de prisão) e falsificação de documento público (que tem pena de dois a seis anos de prisão).

A operação foi batizada como Dominó. As ações ocorreram em Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo, Gama, Luziânia (GO), Padre Bernardo (GO), Santo Antônio do Descoberto (GO), Arinos(MG) e Avelino Lopes (PI).

 

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