Plataforma sueca havia testado o recurso em fevereiro deste ano e agora o adotou de forma oficial. Veja como utilizar a nova função
O Spotify adicionou nesta terça-feira (30) um recurso que vai agradar quem gosta de soltar a voz escutando suas músicas preferidas no serviço de streaming. Agora é possível visualizar em tempo real as letras das trilhas que estão sendo reproduzidas na plataforma.
A novidade foi disponibilizada através de uma atualização do aplicativo desde às 11h (horário de Brasília) desta terça. Para observar as letras, exibidas sempre no idioma original da canção, é preciso arrastar a tela para cima quando a música estiver sendo reproduzida no dispositivo.
A novidade foi reportada inicialmente pelo site TechCrunch. Segundo a reportagem, o recurso está disponível em 26 países, entre eles o Brasil e diversos outros mercados sul-americanos e asiáticos como Argentina, Colômbia, Chile, México, Peru, Vietnã, Filipinas, Malásia, Tailândia, entre outros.
Por outro lado, o serviço não disponibilizou a transcrição das letras para o mercado europeu e nem para os Estados Unidos. Ao menos neste primeiro momento. A expectativa é de que isso aconteça em breve. Os motivos pelos quais esses países ficaram de forma da primeira onda não foram revelados.
Por mais que pareça algo simples de ser feito, o Spotify precisou firmar um acordo com a empresa Musixmatch para o fornecimento deste tipo de conteúdo. Vale lembrar que a empresa Genius, que fornece este tipo de serviço, processou o Google e a parceira LyricFind em 50 milhões de dólares afirmando que as empresas roubavam suas letras.
A nova função é uma forma do Spotify ganhar mais terreno contra seus concorrentes diretos. A empresa sueca terminou o primeiro trimestre deste ano com 130 milhões de assinantes. O Apple Music tinha 60 milhões de clientes em junho de 2019 e o serviço de músicas da Amazon registrou algo em torno de 55 milhões de assinaturas.
A receita do Spotify vem justamente das assinaturas pagas e que garantem mais recursos no app, como a possibilidade de escolher livremente as músicas para serem reproduzidas e a reprodução sem anúncios comerciais. A companhia faturou 1,8 bilhão de euros nos três primeiros meses de 2020.