Segundo psiquiatras, transtorno de acumulação é um novo diagnóstico. Atendimento será estudado por áreas como saúde e assistência social.
A Prefeitura de São Paulo criou um grupo para estruturar o atendimento a pessoas com transtorno de acumulação de objetos e animais. Segundo o secretário de Governo, Chico Macena, autor da portaria que criou o grupo, esse tipo de transtorno foi reconhecido em 2013 como um novo diagnóstico pela Associação Americana de Psiquiatria.
Macena disse ainda que os casos de pessoas que acumulam objetos e animais têm sido identificados na cidade e que há riscos não só à saúde individual mas também à coletiva envolvendo esse comportamento.
O grupo criado na Prefeitura é formado por 14 representantes das secretarias da Saúde, de Assistência Social, Serviços e do Verde e Meio Ambiente.
Entre as atribuições está a formulação de uma política pública para o atendimento às pessoas com transtorno de acumulação e estabelecer áreas da administração que poderiam participar da execução dessa política.
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, pessoas com transtorno de acumulação “têm uma dificuldade constante em se livrar de suas posses, levando a uma bagunça que afeta a habilidade delas de usar suas casas e seus ambientes de trabalho”.