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Sob governo Petro, Colômbia restabelecerá relações diplomáticas com Venezuela

Os ministros das Relações Exteriores da Colômbia, Álvaro Leyva, e da Venezuela, Carlos Faría, concordaram em instituir uma agenda de trabalho para o restabelecimento das relações diplomáticas a partir de 7 de agosto, quando o presidente eleito Gustavo Petro assumir a chefia do Poder Executivo colombiano.

© Foto / Twitter / Ministério das Relações Exteriores da Venezuela
O anúncio oficial do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países foi feito nesta quinta-feira (28).

“Nesta ocasião, os chanceleres manifestaram, primeiramente, sua disposição de avançar em uma agenda de trabalho para a normalização gradual das relações binacionais a partir de 7 de agosto com a nomeação de funcionários diplomáticos e consulares”, disse Leyva após a leitura de um comunicado.

No acordo, os dois diplomatas reafirmaram a disposição de realizar esforços conjuntos para garantir a segurança e a paz na fronteira entre os dois países.

“Eles [Venezuela] apoiam o diálogo em favor da construção de caminhos de paz, respeito e compreensão mútua, com pleno reconhecimento de nossas capacidades complementares”, disse Leyva.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela publicou a informação em suas redes sociais, classificando os dois países de “irmãos”.
Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Carlos Faría, se encontra neste 28 de julho, na cidade fronteiriça de San Cristóbal, com seu colega da Colômbia, Álvaro Leyva, nomeado pelo presidente Gustavo Petro a fim de restabelecer as relações diplomáticas entre os dois países irmãos.
Em junho, o presidente Nicolás Maduro e o presidente eleito da Colômbia Gustavo Petro discutiram a disposição de restaurar a normalidade nas fronteiras.
Em 2019, a Venezuela rompeu as relações com a Colômbia, após o governo de Iván Duque patrocinar uma incursão de Juan Guaidó, líder oposicionista venezuelano que se autoproclamou presidente, na fronteira.
A Venezuela ainda acusa o governo de Duque de promover e apoiar planos de desestabilização. Um exemplo é o fracassado plano de assassinato de Maduro que ficou conhecido como operação Gedeón.
A Procuradoria da Venezuela voltou a acusar o governo Duque na última semana. Segundo o procurador-geral, Tarek William Saab, a Colômbia protege fugitivos da Justiça condenados em solo venezuelano.

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