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Secretário de Saúde faz visita técnica a unidades da pasta

Objetivo é conhecer as necessidades de todos os pontos da rede e verificar possíveis melhorias

“Essas visitas são fundamentais para colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde

Nesta terça-feira (5), o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, fez uma visita técnica ao Parque de Apoio e esteve em vários setores, como a Farmácia Central, Almoxarifado Central, Rede de Frio e a Subsecretaria de Infraestrutura (Sinfra). Além disso, ele também esteve no Hospital de Apoio de Brasília (HAB).

“Essas visitas me deram a oportunidade de conhecer o Parque de Apoio e o HAB. Essas visitas são fundamentais para  colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”, explica Pafiadache.

Durante a visita ao Parque de Apoio, o secretário conversou com servidores do local, que explicaram como é a logística de chegada e a entrega de medicamentos e insumos. A média de entregas em toda a rede pública de saúde é de 15 mil itens por mês. Hoje, a Farmácia Central está com 80% de abastecimento dos medicamentos.

O secretário Manoel Pafiadache conheceu diversas divisões do Parque de Apoio e do HAB, onde conversou com os funcionários e verificou o abastecimento da rede | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

O secretário visitou a Rede de Frio Central e teve a oportunidade de entrar na câmara fria, local onde são armazenadas todas as vacinas ofertadas na rede, inclusive as doses contra covid-19. O gestor ficou muito satisfeito em ver o lugar abastecido e com previsão de chegada de mais 60 mil doses da vacina AstraZeneca e 143 mil doses da Pfizer ainda esta semana.

Hospital de Apoio

“Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta. Em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”Vítor Araújo, chefe do Laboratório de Triagem Neonatal do HAB

Para finalizar o dia de visitas, Pafiadache esteve no Hospital de Apoio de Brasília, referência em cuidados paliativos de pacientes oncológicos e geriátricos, reabilitação e genética (doenças raras). A unidade hospitalar possui 60 leitos e tem um projeto para ampliação de mais 15.

De acordo com o diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra, o Laboratório de Triagem Neonatal é referência na América Latina por ser o DF ser a unidade da Federação mais avançada em triagem neonatal (teste do pezinho) atendida pelo SUS.

“Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta e em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”, informa o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal, Vitor Araújo.

Segundo ele, a ampliação do teste do pezinho no DF começou em 2010 e 500 mil crianças já passaram pelo procedimento.

No HAB também há o Laboratório de Citogenética, onde detecta doenças raras, síndromes genéticas, infertilidade e investigação do câncer através da onco-hematologia (medula óssea). A bióloga Gabriella Vasconcelos, explica que todos os pacientes que são encaminhados ao laboratório são referenciados.

“Geralmente o paciente precisa passar por consulta com o geneticista e receber o encaminhamento dele para realizar o exame. Aqui fazemos toda a parte de genética clínica e identificação de doenças raras de toda a rede pública”, afirma.

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