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Saiba quem é homem que matou e esquartejou mulher de 36 anos no DF

João Paulo Teixeira da Silva

Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos. foi assassinada em um parque do Guará. Desentendimento entre ela e os autores teria motivado crime

João Paulo Teixeira da Silva (foto em destaque), 36 anos, é um dos três assassinos confessos de Thalita Marques Berquó Ramos, 36. A mulher foi morta e esquartejada no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, em 13 de janeiro último. Ela teve a cabeça e as pernas jogadas pelos assassinos em um córrego da região, e o tronco foi enterrado na área.

O homem já estava preso preventivamente devido a uma tentativa de homicídio cometida em dezembro de 2024. O suspeito havia sido detido nove dias após o assassinato de Thalita.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu identificar e localizar os suspeitos de cometer o crime após analisar os últimos passos da vítima antes dela ser assassinada.

No dia em que foi morta, Thalita esteve em uma invasão dentro do parque, para comprar drogas. Porém, um desentendimento entre ela e os autores do crime – João Paulo e dois adolescentes, de 15 e 17 – teria ocorrido e motivado o homicídio.

A discussão estaria relacionada à qualidade dos entorpecentes vendidos por eles à Thalita, que acabou morta a pedradas e facadas.

“Os autores são viciados, responsáveis por um pequeno tráfico na invasão nesse parque. Thalita passou o fim de semana em festas com amigos. Quando chegou a segunda-feira [13 de janeiro de 2025], ela ainda estava sob efeito de entorpecentes e foi procurar mais drogas nessa região. Os autores [do crime] atraíram a vítima para a região do córrego, onde aconteceu o desentendimento”, detalhou o delegado-chefe da 1ª DP, Antônio Dimitrov.

Nos dias que se seguiram ao crime, a cabeça e as pernas de Thalita foram achadas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), próximo à Vila Telebrasília.

Após as investigações, os policiais conseguiram identificar a autoria e outros detalhes do assassinato, além de localizar o tronco da vítima na última terça-feira (18/3), que estava envolvido em lençóis e enterrado no parque do Guará.

Um dos menores de idade foi o responsável por indicar aos agentes da PCDF onde parte do cadáver de Thalita estava enterrado.

Na última sexta-feira (28/3), policiais civis apreenderam um dos adolescentes e prenderam João Paulo, pela participação no crime. Eles confirmaram o envolvimento, mas o segundo menor de idade ainda é procurado.

João Paulo será responsabilizado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores, enquanto os adolescentes responderão como autores de ato infracional análogo aos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

Desaparecimento
Em 2 de fevereiro, a família de Thalita registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dela. Em depoimento, a mãe da vítima contou que a filha consumia drogas e que chegou a ser internada devido ao uso de entorpecentes.

A mãe acrescentou que a vítima havia “sumido” em outras oportunidades, mas nunca tinha ficado desaparecida por tanto tempo.

Antes de desaparecer, em 11 de janeiro de 2025, Thalita enviou mensagens à mãe pelo WhatsApp e disse estar no Guará com um amigo. Dois dias depois, a vítima voltou a conversar com a mãe pelo aplicativo de mensagens. Foi o último contato entre as duas.

A pedido do pai da vítima, o Instituto de Medicina Legal (IML) liberou o corpo para cremação, após registro e emissão da certidão do óbito.

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