Candidato do PSB ao Palácio do Buriti sugere reforçar batalhões escolares em colégios públicos e deixar gestão com professores
O candidato do PSB ao Governo do Distrito Federal, Rafael Parente, disse nesta quarta-feira (3), em entrevista à Record TV, que vai dar fim às escolas cívico-militares do DF, nas quais a gestão dos colégios é compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Polícia Militar. Parente foi o primeiro entrevistado na série de sabatinas que a emissora realiza até quinta-feira da semana que vem (11) com os nomes lançados ao governo local.
“A segurança é o problema número um na cabeça dos pais e dos alunos. Afinal, se os alunos não estão seguros, como vão aprender? Mas temos alternativas que podemos implementar [no lugar da gestão compartilhada]. A gente pode ter a volta do batalhão escolar, ter dois policiais presentes em todas as escolas. Por que ter um programa que atende 10 a 20 escolas, se podemos ter o batalhão escolar em todas as escolas?”, pontuou o candidato.
Segundo Parente, caso seja eleito, a gestão escolar ficará a cargo apenas de profissionais da Secretaria de Educação do DF. “No meu modelo, tanto o aspecto pedagógico quanto a disciplina são exercidas pela autoridade escolar, pelos diretores e os professores. Precisamos de políticas que sejam mais modernas, para que a gente possa implementar o desenvolvimento de competências que são essenciais para o século 21 e para a empregabilidade do futuro.”
As primeiras escolas cívico-militares no DF foram implementadas durante a gestão de Parente na Secretaria de Educação, ainda no início do governo Ibaneis Rocha (MDB). Ele deixou o cargo por discordar sobre a forma como o modelo foi implantado em alguns colégios.