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Professores fazem protesto contra Plano de Educação em Rio Preto

Manifestantes fizeram um protesto nesta terça-feira (16) na Câmara Municipal de São José do Rio Preto (SP), durante a aprovação do Plano Municipal de Educação. O projeto, da prefeitura, estabelece metas para os próximos 10 anos. Alguns professores criticaram a forma como o plano foi elaborado. A manifestação era de professores da rede pública que reivindicavam mudanças no plano municipal de educação.

O documento, que precisava da aprovação dos vereadores para vigorar, traça as diretrizes que as escolas de Rio Preto, tanto públicas quanto particulares, deverão seguir pelos próximos 10 anos. Com faixas e cartazes, os professores se queixavam de não terem sido ouvidos durante a elaboração do plano.

Segundo o presidente da Associação dos Trabalhadores do Ensino Municipal Eugênio Duarte, a realização dos planos só pode ser realizada na presença dos profissionais da educação. “O Plano Municipal de Educação segue o Plano Nacional, onde o artigo 10 diz os planos devem ser realizados com a participação de todos os profissionais da educação. E isso não aconteceu aqui no município”, diz Duarte.

Um dos principais pedidos da categoria é que a secretaria de educação ceda um terço do período de trabalho para o planejamento das aulas. “Nós queremos um tempo maior para planejar e conseguir fazer as atividades e ter a demanda que precisamos”, diz a professora Aline Mendonça. Apesar de toda discussão em torno do Plano Municipal de Ensino nas últimas semanas, os pedidos dos professores apresentados em forma de emenda foram reprovados pela maioria dos vereadores.

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Educação Elso Drigo Filho, para que o Conselho Municipal de Educação, responsável por zelar para que o serviço seja eficiente, a elaboração do plano poderia ter sido feito de uma forma melhor. “Talvez um convite mais amplo pudesse ter um envolvimento maior para a comunidade dos professores. Outras entidades foram convidadas e nem todas compareceram”, diz Drigo.

Já a presidente da Associação dos Professores do Estado Alaíde Nicoleti Pinheiro, que também segue as diretrizes municipais, discorda que o documento precise de alterações. “Fizemos um ato público, uma audiência pública onde colocamos que os professores deveriam apresentar emendas ao plano e colocamos no plano essas emendas. Esse é um trabalho que visa não só o bem estar do professor, mas a educação de qualidade”, diz Alaíde.

A Secretaria Municipal de Educação deve se pronunciar ainda nesta quarta-feira (17) sobre a aprovação do projeto na Câmara.

g1

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