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Procon deve fiscalizar aumento abusivo no preço da gasolina em postos

A ordem é que o órgão atue em todas as regiões administrativas. Temendo o fim do combustível, motoristas fizeram longas fila em postos da capital. Postos chegaram a cobrar R$ 9,99 no litro

Em Águas Claras, um posto chegou a cobrar R$ 9,99 no litro da gasolina. (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Depois de postos aumentarem o preço da gasolina para mais de R$ 9, na noite dessa quarta-feira (23/5), o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, determinou que o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-DF) fiscalize e multe os postos de combustíveis que estão praticando preço abusivo.

A medida é para que o órgão atue em todas as regiões administrativas. Temendo o fim do combustível, motoristas fizeram longas filas, na noite dessa quarta-feira, em postos da capital. Postos de revenda no DF estão aproveitando a greve dos caminhoneiros para aumentar o preço da gasolina.

Em Águas Claras, um posto chegou a cobrar R$ 9,99 no litro da gasolina. Em um posto de bandeira Petrobras em Planaltina, na BR-020, o litro do produto chegou a ser vendido por R$ 9 — uma diferença gritante em relação ao preço cobrado pela estatal nas refinarias, de R$ 2,03, e também na comparação com os valores encontrados na maior parte dos estabelecimentos. Os preços abusivos são reflexos da falta de estoques de combustível nas bombas, que dá margem à especulação.

No Distrito Federal, de acordo com levantamento feito pelo Correio, o consumidor que quiser abastecer por preço mais em conta tem que se deslocar até a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), onde o combustível pode ser encontrado por R$ 4,39. Na terça-feira, era possível comprar gasolina por R$ 4,29 o litro — R$ 0,10 a menos que no dia anterior.

Em alguns estabelecimentos, porém, o derivado de petróleo já está em falta. É o caso do posto Smaff, na 916 Norte. E para quem pretende abastecer com etanol, a notícia é desanimadora: em diversos revendedores também não há mais estoques de álcool.

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