Decisão foi tomada depois que um funcionário do gabinete de Netanyahu testou positivo para o novo coronavírus
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi colocado em quarentena preventiva nesta segunda-feira (30), depois que um funcionário de seu gabinete testou positivo para o novo coronavírus.
“Mesmo antes da investigação epidemiológica ser concluída e para dissipar qualquer dúvida, o primeiro-ministro decidiu que ele e sua equipe entrariam em confinamento”, disseram os serviços do primeiro-ministro à AFP.
A investigação foi iniciada depois que um funcionário do escritório de Netanyahu deu positivo para a COVID-19.
Segundo a “investigação inicial”, Netanyahu “não esteve em contato próximo com essa pessoa e não a encontrou”, disseram seus serviços em Jerusalém.
O gabinete do primeiro-ministro não informou a data para o fim da quarentena, mas garantiu que o Ministério da Saúde e o médico de Netanyahu vão defini-la em função dos resultados dos testes.
Essa quarentena ocorre no momento em que o primeiro-ministro mantém discussões com seu ex-rival Benny Gantz para formar um governo de “unidade e crise” para conter a pandemia de coronavírus em Israel. Até o momento, mais de 4.300 casos, incluindo 15 mortos, foram oficialmente registrados no território.
Os dois lados relataram no domingo “progresso significativo” em suas negociações para encerrar a maior crise política da história moderna de Israel.
Netanyahu e Gantz, ex-chefe do Exército de 60 anos, reuniram-se no fim de semana na esperança de desbloquear as negociações e fornecer ao Estado hebreu um gabinete estável após três eleições em menos de um ano.
Gantz justificou essa reaproximação pela necessidade de conter a crise do novo coronavírus, que levou as autoridades a impor uma série de medidas de emergência.